São Paulo, domingo, 20 de maio de 2007 |
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Livros Preferência por variedade é marca de profissionais "renascentistas"
RAQUEL BOCATO DA REPORTAGEM LOCAL Em plena pós-modernidade, existem algumas personalidades do período do Renascimento (entre os séculos 14 e 17) invadindo o mercado de trabalho. Não são arcaicas, mas têm traços particulares, segundo a escritora Margaret Lobenstine, em "Os Novos Renascentistas". Fugindo da era das especialidades, em que é preciso dominar uma técnica ou uma área de conhecimento, esses profissionais reúnem características que dificultariam sua ascensão no meio corporativo, como a recusa a se dedicar a uma única atividade e o desejo de abraçar novas tarefas, mesmo sem haver finalizado a anterior. Essa ambição pela diversidade fez, segundo Lobenstine, com que eles fossem tratados como trabalhadores distraídos, já que não conseguiriam manter um foco nem se ater a uma área. A autora, porém, os avalia como imprescindíveis no ambiente corporativo. Os capítulos são entrecortados por tabelas de temas variados -desde nomes de personalidades históricas que reuniram essas características até carreiras adequadas para esse tipo de profissional, passando por vantagens econômicas. O livro ainda mescla, em toda a sua extensão, testes e exercícios que permitem ao leitor identificar se tem um "espírito renascentista", se preenche os requisitos para um novo cargo e quais são seus pontos focais. A publicação, em si, é o espelho do Renascentismo, nos moldes propostos pela autora. Trata de vários temas. Para um espírito daquela época, que não mantém um único foco, é apropriado. Para quem deseja profundidade, porém, o livro não supre as expectativas. Os Novos Renascentistas MARGARET LOBENSTINE EDITORA: Rocco QUANTO: R$ 45 AVALIAÇÃO: Texto Anterior: Doutorado é degrau para ascensão Próximo Texto: Mural Índice |
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