São Paulo, domingo, 20 de junho de 2010

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Intercâmbio de experiências é vantagem para brasileiros

Estrangeiros dividem conhecimento específicos e de idiomas

DE SÃO PAULO

Os estrangeiros no país têm alta escolaridade e know-how específico -58,4% das autorizações de trabalho foram dadas a profissionais com ensino superior ou pós-graduação.
Também têm o compromisso não só de desenvolver projetos mas de repassar seus conhecimentos à equipe brasileira. Em petróleo, em tecnologia da informação e, no caso do francês Serge Soler, 58, em transportes.
O engenheiro participa da construção da linha amarela do metrô paulistano -graças à sua experiência nas 368 linhas do metrô parisiense.
A equipe, de 20 pessoas, é "treinada ao vivo", diz ele, que está no país há dois anos.
Para brasileiros, é uma oportunidade de trocar conhecimento -e, por que não, de aprimorar outro idioma.
"Temos aulas de francês", conta o coordenador de mercado rodoviário da Ticket, Eduardo Lopes, 36, sobre o colega e professor franco-americano Fabrice Wormus.
Quem também se dedica a ensinar os colegas é o americano George Siple, 34, analista de sistemas da Neogrid.
Há menos de um mês na companhia e com a bagagem de ter trabalhado como desenvolvedor de software para o governo de seu país, ele diz ensinar inglês a colegas. "Aqui há o espírito de compartilhar, o espaço em que trabalhamos é aberto. Nos EUA, cada um tem sua sala."

TOLERÂNCIA
Dificuldades de comunicação, no entanto, podem existir. Ciente disso, o executivo Luca Rujo, 36, colocou o italiano, sua língua materna, como pré-requisito para a contratação quando veio ao país, em 2007, para abrir uma filial da Zero9. Até aperfeiçoar-se no português.
"Brasileiros se esforçam para entender estrangeiros."


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