|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Intercâmbio de experiências
é vantagem para brasileiros
Estrangeiros dividem conhecimento específicos e de idiomas
DE SÃO PAULO
Os estrangeiros no país
têm alta escolaridade e
know-how específico
-58,4% das autorizações de
trabalho foram dadas a profissionais com ensino superior ou pós-graduação.
Também têm o compromisso não só de desenvolver
projetos mas de repassar
seus conhecimentos à equipe brasileira. Em petróleo,
em tecnologia da informação
e, no caso do francês Serge
Soler, 58, em transportes.
O engenheiro participa da
construção da linha amarela
do metrô paulistano -graças
à sua experiência nas 368 linhas do metrô parisiense.
A equipe, de 20 pessoas, é
"treinada ao vivo", diz ele,
que está no país há dois anos.
Para brasileiros, é uma
oportunidade de trocar conhecimento -e, por que não,
de aprimorar outro idioma.
"Temos aulas de francês",
conta o coordenador de mercado rodoviário da Ticket,
Eduardo Lopes, 36, sobre o
colega e professor franco-americano Fabrice Wormus.
Quem também se dedica a
ensinar os colegas é o americano George Siple, 34, analista de sistemas da Neogrid.
Há menos de um mês na
companhia e com a bagagem
de ter trabalhado como desenvolvedor de software para o governo de seu país, ele
diz ensinar inglês a colegas.
"Aqui há o espírito de compartilhar, o espaço em que
trabalhamos é aberto. Nos
EUA, cada um tem sua sala."
TOLERÂNCIA
Dificuldades de comunicação, no entanto, podem existir. Ciente disso, o executivo
Luca Rujo, 36, colocou o italiano, sua língua materna,
como pré-requisito para a
contratação quando veio ao
país, em 2007, para abrir
uma filial da Zero9. Até aperfeiçoar-se no português.
"Brasileiros se esforçam
para entender estrangeiros."
Texto Anterior: Autorizações negadas Próximo Texto: Ministério cria núcleo de apoio a repatriados Índice
|