COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Longe dos hábitos e das obrigações rotineiras do trabalho em uma companhia, o profissional vai precisar aprender a separar sua casa do escritório para render bem.
"Quem trabalha nesse esquema deve criar disciplina para si mesmo e para a família", aconselha Aline Souki, professora da Fundação Dom Cabral.
Isso porque, muitas vezes, os familiares podem não entender que se trata de um tempo de trabalho e interrompê-lo com demandas domésticas.
Beatriz Maria Braga, professora da Fundação Getulio Vargas, recomenda que os profissionais estabeleçam dias e horários para realizar atividades de trabalho e compromissos particulares, como ir ao médico e pagar contas, por exemplo.
Mas essa preocupação em relação à disciplina não diz respeito apenas à capacidade de produzir, mas também à percepção da hora de encerrar o expediente.
"As horas de trabalho e de ficar em casa se fundem e, se não houver um limite, o profissional trabalha o tempo todo", concorda Tania Casado, professora da FIA (Fundação Instituto de Administração).

Sem almoço
A designer Alessandra D'Antonio lembra que já chegou a passar uma semana trabalhando direto, sem sair de casa, pedindo comida pelo telefone.
Mas afirma que essa não é a regra. "Foi uma época de entrega de projeto, depois tirei um tempo pra mim."
Ela trabalhou em uma agência durante 11 meses, mas concluiu que gosta mais de horários flexíveis. (JV)


Texto Anterior: Frase
Índice