São Paulo, domingo, 21 de setembro de 2008

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Conheça as profissões que estão em alta no mercado

Dez carreiras foram escolhidas após consulta a 158 especialistas e instituições

Lalo de Almeida/Folha Imagem
Aluno caminha na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP; arquitetura é uma das carreiras em alta para os próximos anos

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
DA REDAÇÃO

Talento. Gosto. Afinidade. Tudo isso deve ser levado em conta na hora de escolher uma profissão. Além disso, saber como está o mercado de trabalho também é importante ao optar por uma carreira.
Para ajudar vestibulandos em dúvida, a Folha analisou os setores do mercado que mais crescem atualmente e que deverão continuar em alta nos próximos cinco anos ou mais.
A reportagem pesquisou também que tipo de formação os profissionais dessas áreas em alta devem ter para conseguir bons empregos. Houve ainda a preocupação de que as profissões escolhidas contemplassem as áreas de exatas, humanas e biológicas.
O resultado são dez carreiras promissoras, cujo perfil foi traçado com a ajuda de 158 profissionais e instituições de referência em suas áreas.
Na análise do secretário de políticas públicas de emprego do Ministério do Trabalho, Ezequiel Nascimento, o crescimento da economia brasileira facilita o ingresso do profissional em todos os setores.
"Os cursos tradicionalmente procurados por jovens de classe média, como direito, não são o forte deste momento. Mas, com o atual crescimento, todas as áreas são promissoras, não há um emprego que esteja caindo agora", diz Nascimento.
O destaque são as atividades ligadas à área de produção, como energia, tecnologia da informação, infra-estrutura urbana e construção.
Com a prospecção de novas reservas de petróleo no país, aumenta ainda a necessidade de engenheiros e geólogos. O secretário do ministério estima que sejam necessários mais de dois milhões de profissionais para trabalhar nessa área nos próximos cinco anos. Só de engenheiros, o país tem uma demanda de cerca de 80 mil profissionais para os próximos três anos, segundo Nascimento.
Na saúde, falta mão-de-obra qualificada em algumas áreas, como a medicina pública -aplicada em programas sociais do governo federal. Além disso, o envelhecimento da população amplia a demanda por geriatras e oncologistas e o avanço de tecnologias abre espaço para as áreas da genética -em que a biomedicina cumpre papel importante.
A preocupação com a saúde também chega à mesa, e nutricionistas são cada vez mais requisitados, tanto pelo setor público quanto pelo privado.
Já as empresas procuram profissionais que cuidem de sua imagem e comunicação, como o relações-públicas, e administradores com especialização. Conhecimento específico é o que falta também a professores de ensino médio, principalmente nas áreas de filosofia, sociologia, matemática, química, física e biologia.

Previsões
As previsões para jovens são otimistas. Pesquisa lançada neste mês pela Fundação Getulio Vargas e pelo Instituto Votorantim mostra que, de 1,6 milhão de empregos formais criados em 2007, 93% foram ocupados por gente de até 29 anos.
Para quem gosta de pensar para a frente, este especial traz ainda uma entrevista com Carlos Antônio Leite Brandão, 49, coordenador de um instituto da Universidade Federal de Minas Gerais que estuda as profissões que deverão ser criadas daqui a duas décadas.


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