|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
FAÇA SUA ESCOLHA
Conheça as profissões que estão em alta no mercado
Dez carreiras foram escolhidas após consulta a 158 especialistas e instituições
Lalo de Almeida/Folha Imagem
|
|
Aluno caminha na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP; arquitetura é uma das carreiras em alta para os próximos anos
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
DA REDAÇÃO
Talento. Gosto. Afinidade.
Tudo isso deve ser levado em
conta na hora de escolher uma
profissão. Além disso, saber como está o mercado de trabalho
também é importante ao optar
por uma carreira.
Para ajudar vestibulandos
em dúvida, a Folha analisou os
setores do mercado que mais
crescem atualmente e que deverão continuar em alta nos
próximos cinco anos ou mais.
A reportagem pesquisou
também que tipo de formação
os profissionais dessas áreas
em alta devem ter para conseguir bons empregos. Houve
ainda a preocupação de que as
profissões escolhidas contemplassem as áreas de exatas, humanas e biológicas.
O resultado são dez carreiras
promissoras, cujo perfil foi traçado com a ajuda de 158 profissionais e instituições de referência em suas áreas.
Na análise do secretário de
políticas públicas de emprego
do Ministério do Trabalho,
Ezequiel Nascimento, o crescimento da economia brasileira
facilita o ingresso do profissional em todos os setores.
"Os cursos tradicionalmente
procurados por jovens de classe média, como direito, não são
o forte deste momento. Mas,
com o atual crescimento, todas
as áreas são promissoras, não
há um emprego que esteja
caindo agora", diz Nascimento.
O destaque são as atividades
ligadas à área de produção, como energia, tecnologia da informação, infra-estrutura urbana e construção.
Com a prospecção de novas
reservas de petróleo no país,
aumenta ainda a necessidade
de engenheiros e geólogos. O
secretário do ministério estima
que sejam necessários mais de
dois milhões de profissionais
para trabalhar nessa área nos
próximos cinco anos. Só de engenheiros, o país tem uma demanda de cerca de 80 mil profissionais para os próximos três
anos, segundo Nascimento.
Na saúde, falta mão-de-obra
qualificada em algumas áreas,
como a medicina pública
-aplicada em programas sociais do governo federal. Além
disso, o envelhecimento da população amplia a demanda por
geriatras e oncologistas e o
avanço de tecnologias abre espaço para as áreas da genética
-em que a biomedicina cumpre papel importante.
A preocupação com a saúde
também chega à mesa, e nutricionistas são cada vez mais requisitados, tanto pelo setor público quanto pelo privado.
Já as empresas procuram
profissionais que cuidem de
sua imagem e comunicação,
como o relações-públicas, e administradores com especialização. Conhecimento específico
é o que falta também a professores de ensino médio, principalmente nas áreas de filosofia,
sociologia, matemática, química, física e biologia.
Previsões
As previsões para jovens são
otimistas. Pesquisa lançada
neste mês pela Fundação Getulio Vargas e pelo Instituto Votorantim mostra que, de 1,6 milhão de empregos formais criados em 2007, 93% foram ocupados por gente de até 29 anos.
Para quem gosta de pensar
para a frente, este especial traz
ainda uma entrevista com Carlos Antônio Leite Brandão, 49,
coordenador de um instituto
da Universidade Federal de Minas Gerais que estuda as profissões que deverão ser criadas
daqui a duas décadas.
Texto Anterior: Palestra: Gestão de mudanças é tema de evento
Próximo Texto: Frase Índice
|