COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Eduardo Macedo, 52, se formou geólogo na "década perdida" dos anos 80, quando a profissão estava em baixa. Mas entrou no IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo) em seguida, onde já está há 27 anos.

 

FOLHA - Por que o sr. decidiu fazer geologia?
EDUARDO MACEDO - Decidi quando tinha cinco anos. Morava num sítio em São Roque [SP], uma área com granitos bem bonitos. Quando chove, vem muita areia e, junto, pedaços de quartzo pequenininhos. Achava uma coisa fabulosa, parecia pedra preciosa. Decidi que eu queria entender aquele negócio.

FOLHA - Como é ser geólogo em um órgão público, como o IPT?
MACEDO - Funcionário público tem estabilidade e aposentadoria integral. Mas o salário inicial não segura. Quem vai para essas vagas tem motivações ideológicas. Mas na empresa privada a subida é muito mais rápida.

Pergunta da vestibulanda

LARISSA DE CÉZAR - Quais as áreas mais em alta?
MACEDO - Petróleo e meio ambiente. Enquanto houver o crescimento da China, as minerações vão funcionar [para fornecer matéria-prima]. Um caminho para o futuro é trabalhar com mudanças climáticas.


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