São Paulo, domingo, 21 de dezembro de 2008

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concurso pessoal

Aos 22 anos, matemático desafia probabilidades e passa no TCU

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Apesar da aprovação em 5 dos 6 concursos que prestou, Rafael Neira, 22, desanimou ao não se ver entre os selecionados ao cargo de analista de finanças da Controladoria Geral da União. Eram 55 candidatos por vaga em Rondônia.
Já havia garantido aprovação na Secretaria de Educação de Rondônia -onde trabalhou entre 2004 e 2007, por um salário de R$ 600-, na Universidade Federal de Rondônia, no Tribunal Regional Eleitoral, no Tribunal Regional Federal e no Ministério Público da União.
"Minha autoconfiança caiu depois disso", resume o matemático. "Imaginava: "Se eu não passei na CGU, também não vou passar no TCU [Tribunal de Contas da União], meu verdadeiro desejo"." Seu objetivo era ser analista de controle externo, com salário de R$ 9.144.
Mesmo assim, desdobrou-se nos estudos. Foram dez horas diárias por 45 dias -de manhã, com livros de contabilidade e finanças; à tarde, debruçava-se sobre auditoria governamental e administração pública; à noite, direito. Dessa vez, haveria 131 concorrentes por vaga.
Tirava dúvidas em fóruns na internet e foi fazer o exame. "Pensei que, já que não passaria mesmo, responderia à prova sem receio, arriscando ao máximo, mas mantendo a responsabilidade e o bom senso."
A aprovação, segundo ele, foi uma surpresa. "Estou feliz, comecei no novo emprego há pouco mais de um mês."


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