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recursos humanos
Empresas investem em programa antitabagismo
Intuito é melhorar qualidade de vida e produtividade de funcionário
DA REPORTAGEM LOCAL
Até o dia 1º de junho, o trainee Ricardo Olim, 25, levava
cerca de 15 minutos para fumar
-incluindo os dez minutos para chegar ao fumódromo e voltar dele. Mas, desde essa data,
gasta quase o dobro do tempo,
já que a empresa proibiu o cigarro em sua dependência.
Com o auxílio da companhia,
porém, conseguiu reduzir de
20 para dez os cigarros diários.
Há dois meses e meio, a
AstraZeneca, onde Olim trabalha, foi uma das que decidiram
se antecipar à lei antifumo, em
vigor há duas semanas. Para
isso, implementou uma política
de ajuda a tabagistas com interesse em deixar de fumar.
Os colaboradores preenchem formulário, fazem exames, passam por pneumologista e recebem remédio gratuito.
"Optamos por um tratamento individualizado", diz a médica do trabalho Renata Pereira
Dias. Na firma, 15 dos 40 fumantes estão em tratamento.
Investir em programas como
esse é uma estratégia das companhias que querem aumentar
a qualidade de vida e a produtividade do funcionário e reduzir
os gastos com plano de saúde.
Manual
Mas é necessário fazer um
projeto coordenado para obter
os resultados desejados.
"É preciso haver a sensibilização da equipe", pondera a
diretora da divisão de saúde do
Sesi-SP (Serviço Social da Indústria), Silvia Helena Marche.
Na Festo, funcionários receberam manual com orientação.
Desde meados de 2008, quando
a firma implantou o programa
antitabagismo, o índice de fumantes caiu de 10% para 5%.
"Notando queda no rendimento, a orientação aos gestores é perguntar o motivo -nem
sempre isso está relacionado ao
cigarro", considera o diretor de
RH da Festo, Uwe Kraus.
Na Sabesp, que dá atendimento psicoterápico em grupo,
dos 558 que participaram do
projeto, 175 largaram o cigarro.
"Com a lei, a procura pelo programa aumentou", diz a analista de RH Regina Fevereiro.
(RB)
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