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CAFÉ COM O PRESIDENTE
Empregado deve levar tema certo
Reclamações, autopromoção e pedidos de aumento são inadequados para essa ocasião
DA REPORTAGEM LOCAL
Para o funcionário que participa de encontros com o presidente ou com altos executivos,
a experiência pode tanto ser
produtiva quanto ter efeito negativo na carreira. O sucesso
depende dos temas que ele
aborda durante a conversa.
Apesar da oportunidade de
aproximação da cúpula da
companhia, pode não ser o melhor momento para fazer reivindicações pessoais ou criticar
severamente a empresa.
"O programa é ineficiente
quando o funcionário encaminha questões que não cabem
ao presidente, como uma reclamação sobre o chefe ou um
pedido de aumento", alerta
Marta Campello, professora da
Fundação Dom Cabral.
O momento também não é
propício para autopromoção
-cantar vitórias ou anunciar
ter feito um MBA. "Quem quer
vender o próprio peixe conquista a antipatia dos colegas e
do presidente. Os resultados
conseguidos devem falar por
si", acrescenta Campello.
A consultora de carreira da
BSP Career Sandra Cruz aconselha o empregado a agir naturalmente quando em contato
com o executivo: ser espontâneo, mas com educação.
"Para impressionar, ele deve
aproveitar a oportunidade para
fazer perguntas sobre a empresa e o negócio", opina.
Nos encontros entre presidente e funcionários da Suzano, o executivo e a diretoria vão
às unidades apresentar resultados e desafios. No fim, os empregados podem fazer perguntas por escrito ou no microfone.
Entre os assuntos mais comuns estão a gestão de recursos humanos, a do negócio, os
planos da empresa e o mercado.
"Os funcionários trazem
questões estratégicas, como rumores de que haverá uma nova
linha de produção", exemplifica Denise Casagrande, diretora
de recursos humanos.
(MI)
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