São Paulo, domingo, 24 de junho de 2007

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DOIS-EM-UM

"Au pair" aprende e ensina no exterior

Programa de intercâmbio com trabalho em casa de família cresce em agências brasileiras

MARIANA IWAKURA
ENVIADA ESPECIAL A NOVA YORK

Se um cenário que inclui adaptar-se a um país diferente, cuidar de crianças que falam outro idioma e morar na casa de uma família praticamente desconhecida deixa muita gente apreensiva, os mesmos elementos também atraem diversas outras pessoas.
O "au pair", programa de intercâmbio em que se troca trabalho -cuidar das crianças de uma família- por casa, comida, salário e uma bolsa de estudos, tem tido crescimento expressivo nas vendas em agências de intercâmbio brasileiras.
O incremento chega a 300% em relação a 2006 no STB (Student Travel Bureau) e a 200% na CI. Já a Experimento espera crescimento de 30% neste ano.
Entre os destinos possíveis nessas agências figuram Holanda, França e Alemanha. O campeão da procura, no entanto, são os Estados Unidos.
Lá, o programa é regrado pelo Departamento de Estado. E não são poucas as regulamentações: todos os "au pairs" devem, por exemplo, cursar durante a estada ao menos 60 horas em uma instituição de ensino superior e passar por treinamento sobre desenvolvimento infantil e segurança logo que desembarcam no país.
A Folha acompanhou três dias de treinamento da agência AuPairCare em Nova York. Participaram 130 mulheres e um homem, provenientes de 24 países. O maior grupo era o de brasileiras -cerca de 50 jovens- com destino a variados locais dos Estados Unidos.
As instruções incluem atividades sobre comportamento infantil, noções de segurança e treinamento prático de respiração boca-a-boca e massa-gem cardíaca em bonecos.
"Vocês terão alguns desafios neste ano" é uma das primeiras falas de Tracye Warfield, diretora de orientação da AuPairCare, aos futuros "au pairs".


A jornalista viajou a convite do STB


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