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Ator teve de ser persistente e até usou o YouTube para convencer
DA ENVIADA ESPECIAL
Uma boa dose de originalidade e de proatividade foi necessária ao "au pair" Paulo Herédia, 26, para conseguir uma família que fosse sua anfitriã nos
Estados Unidos.
"Au pairs" masculinos são raros entre os inscritos e entre os
aceitos -tanto que a World
Study, a agência brasileira que
o levou, sugere que os próprios
candidatos procurem as famílias e as abordem.
"Muitas pessoas não acreditavam que eu iria conseguir",
conta Herédia. "Mas eu consegui o trabalho."
Ele procurava famílias no site www.greataupair.com,
que propicia contato entre candidatos e solicitantes, e, por ser
homem, já havia levado vários
"não". Quando recebeu o contato da família com quem está
hoje, foi preciso argumentar.
Descreveu suas habilidades
adquiridas no trabalho com
crianças numa creche e seu
histórico familiar.
Ator de formação, Herédia
incluiu até o site de vídeos YouTube na estratégia: fez um filme com as crianças da creche
em que era voluntário e o disponibilizou. "Usei a minha
criatividade para conquistar o
lugar em que estou hoje."
Nos Estados Unidos desde
dezembro de 2006, ele cuida de
gêmeos de quatro anos e é amigo do mais velho, adolescente.
"Acham que estou brincando
quando digo que sou "au pair"."
"Mas é impressionante como
eu me apeguei às crianças e
como elas me respeitam."
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