São Paulo, domingo, 24 de junho de 2007

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Ator teve de ser persistente e até usou o YouTube para convencer

DA ENVIADA ESPECIAL

Uma boa dose de originalidade e de proatividade foi necessária ao "au pair" Paulo Herédia, 26, para conseguir uma família que fosse sua anfitriã nos Estados Unidos.
"Au pairs" masculinos são raros entre os inscritos e entre os aceitos -tanto que a World Study, a agência brasileira que o levou, sugere que os próprios candidatos procurem as famílias e as abordem.
"Muitas pessoas não acreditavam que eu iria conseguir", conta Herédia. "Mas eu consegui o trabalho."
Ele procurava famílias no site www.greataupair.com, que propicia contato entre candidatos e solicitantes, e, por ser homem, já havia levado vários "não". Quando recebeu o contato da família com quem está hoje, foi preciso argumentar.
Descreveu suas habilidades adquiridas no trabalho com crianças numa creche e seu histórico familiar.
Ator de formação, Herédia incluiu até o site de vídeos YouTube na estratégia: fez um filme com as crianças da creche em que era voluntário e o disponibilizou. "Usei a minha criatividade para conquistar o lugar em que estou hoje."
Nos Estados Unidos desde dezembro de 2006, ele cuida de gêmeos de quatro anos e é amigo do mais velho, adolescente. "Acham que estou brincando quando digo que sou "au pair"."
"Mas é impressionante como eu me apeguei às crianças e como elas me respeitam."


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