S?o Paulo, domingo, 24 de julho de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Estudos e liderança aceleram ascensão Órgãos buscam incentivar aprimoramento e premiam profissional com visibilidade em cargo comissionado DE SÃO PAULO Enquanto em algumas carreiras públicas profissionais sentem falta de perspectivas de crescimento, em outras, o salário pode quase duplicar depois de pós-graduação. Em instituições de ensino como o Instituto Federal do Rio de Janeiro, doutorado pode aumentar em 75% a remuneração de um professor. "Planos bem elaborados fazem com que o servidor público saiba exatamente qual será seu salário ao fim da vida laboral", diz Marcelo Corenza, especialista em seleções da Academia do Concurso, de cursos preparatórios. Atualização é incentivada pelo governo. No STJ (Superior Tribunal de Justiça), por exemplo, o adicional de qualificação concede acréscimos de 1% ao salário a cada 120 horas de treinamento. Postos de liderança, ou cargos comissionados, que podem ser ocupados por funcionários de todos os níveis a partir de indicação e aprovação de superiores, também garantem adicional salarial e aceleração no crescimento da carreira pública. LIDERANÇA BEM VISTA "Ao ocupar cargo comissionado, o profissional terá mais cobrança e visibilidade, o que pode melhorar as avaliações dele e alavancar mudanças de nível", diz Josimar de Gusmão, gerente-executivo da diretoria de gestão de pessoas do Banco do Brasil. A comissão para ocupar cargos de liderança varia de acordo com a posição e a instituição, com valor tabelado. No Banco Central, que teve seu plano de carreira reformulado em 2008, um analista tem salário inicial de cerca de R$ 13 mil e, ao assumir a função de chefia, recebe acréscimos que variam de R$ 1.100 a R$ 6.700. David Falcão, gerente administrativo do Banco Central em São Paulo, afirma estar acostumado a exercer cargos comissionados como o que ocupa hoje. A primeira vez foi em 1986, dois anos depois de ter ingressado como analista do banco. Em sua trajetória, assumiu novos postos, foi presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central por quatro anos e hoje diz estar "no ápice". Falcão está na 13ª posição da carreira ""o nível mais alto. Texto Anterior: Engessadas, carreiras públicas querem mudar Próximo Texto: Falta de concurso deixa Petrobras 'jovem demais' Índice | Comunicar Erros

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