|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Investir em capacitação pede planejamento
DA REPORTAGEM LOCAL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Cursos de qualificação ou
formação podem ser uma alternativa para o trabalhador que
perdeu o emprego ou teve seu
contrato suspenso.
Empresas, federações e sindicatos, além de escolas, são
pontos de partida para procurar salas de aula.
A Fiesp (Federação das
Indústrias do Estado de São
Paulo) anunciou no início do
mês que irá disponibilizar 100
mil vagas de cursos gratuitos do
Senai-SP (Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial) para
funcionários em suspensão ou
redução de jornada.
Entretanto, é preciso cautela
na hora de escolher o curso, diz
Wilson Campos, coordenador
técnico do Diesat (Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos
Ambientes de Trabalho).
"Não se devem fazer vários
cursos sem ter objetivos claros.
Deve-se analisar onde é possível aprimorar e se essa qualificação será necessária", diz.
Natália Nobre, 22, recém-demitida do setor bancário, planeja agora iniciar uma pós-graduação. "Retomei minha rede
de contatos, mas todos dizem
que é momento de demissão."
Qualidades
Jorge Reis, coordenador de
treinamento e seleção da Plus
Advance, ressalta que mesmo o
trabalhador menos qualificado
tem características que podem
"vender a imagem".
"Quem trabalha em linha de
produção, por exemplo, tem
mais concentração. Pontualidade e seriedade também
devem ser valorizadas", sugere.
Ele acrescenta que, mesmo
no período do seguro-desemprego, o profissional deve se
atualizar. "Quando voltar, já estará há mais de quatro meses
fora do mercado de trabalho."
Para valorizar o currículo,
Pedro Scigliano, gerente da
Gelre, diz que, se o ex-empregador é pouco conhecido, pode-se
identificar o concorrente, "que
também é um referencial".
Texto Anterior: Seus direitos Próximo Texto: Frases Índice
|