São Paulo, domingo, 25 de julho de 2004

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Cursos tentam aproximação com empresas

DA REDAÇÃO

Seguir o que o mercado de trabalho dita -no currículo de disciplinas práticas- tem sido a fórmula de algumas universidades para se aproximar das empresas.
Segundo a enquete do Lab SSJ e da Cia. de Talentos, 20% dos estagiários disseram haver uma correlação entre as atividades praticadas e o conteúdo aprendido em classe, enquanto outros 27% responderam que deveria existir esse alinhamento.
"Nosso currículo foi elaborado em conjunto com as empresas. O grande diferencial é que nosso aluno tem 40% de aulas práticas, ele não precisa aprender "na marra", além de disciplinas para entender o mercado, como gestão de carreira", afirma Marcos Vono, gerente de carreira da faculdade IBTA, focada em tecnologia.
No UnicenP (Centro Universitário Positivo), em Curitiba, os cursos também são voltados para o mercado, diz Amanda de Vasconcelos, supervisora de RH do Centro de Apoio de Integração ao Aluno e Ex-Aluno.
"Claro que não dá para transformar totalmente e fazer da faculdade um laboratório, mas não vejo problemas em adaptar o currículo. É preciso ter formação teórica no curso, assim como o estágio deve proporcionar aprendizado", observa.
Maria Tereza Franzin, diretora de graduação das Faculdades Senac, emenda: "O aluno tem de vivenciar a profissão até para aferir se o curso está adequado".
"Na sala de aula, aprendemos os termos principais da área, e essa correlação é essencial", avalia Diogo de Araujo Monteiro, 22, estagiário da Multibras.


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