São Paulo, domingo, 25 de outubro de 2009

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CARTILHA ÀS CLARAS

Termo assinado define atividades

Não cumprimento pode exigir intervenção da escola

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Para assegurar que o estágio seja uma experiência de aprendizagem e aprimoramento profissional, o estudante deve ficar de olho no Termo de Compromisso de Estágio, recomenda Maria Lúcia Guimarães Macedo, consultora do IEL Nacional (Instituto Euvaldo Lodi).
O documento é assinado pelo estudante, pela instituição de ensino e pela empresa ou organização em que ele vai estagiar.
Toda a relação de estágio deve estar prevista no termo. O valor das bolsas, os motivos que podem levar à rescisão de contrato, o período de recesso, a jornada e o nome do profissional que será o supervisor das atividades do estudante dentro da empresa são itens que não podem faltar.
Cabe ao supervisor mostrar um plano de estágio com as atividades, as justificativas e a relação entre o que será feito na prática e o que se aprende na escola ou universidade.
A instituição de ensino sofreu a "maior carga de transformação" desde que a lei entrou em vigor, analisa Macedo, pois cabe a ela zelar pela aplicação do caráter pedagógico do estágio e assegurar que o plano esteja de acordo com necessidades de aprendizagem do aluno.
Ela sugere ao interessado em estagiar que procure primeiro o coordenador de estágio do local de estudo e uma instituição que faça integração entre empresa, escola e aluno, como o IEL (veja mais no quadro ao lado).
Para a coordenadora de estágios da Fundação Getulio Vargas de São Paulo, Christina de Paula Leite, as companhias valorizam estudantes que participam na hora de definir o plano de estágio.
Segundo ela, o aluno demonstrar interesse em áreas ou atividades da instituição que oferece estágio facilita o bom rendimento. "Inicialmente, recomendamos que o estudante passe por várias áreas da empresa, para depois escolher em qual vai ficar mais tempo."

Cultura de aprendizagem
Macedo diz que os estagiários não podem perder de vista que aliar a prática à teoria é se preparar para o mercado.
"O aluno também tem que estar disposto a mudar de cultura, aprender fazendo, vivenciar a realidade de uma empresa", afirma. Para ela, se a experiência não estiver sendo desenvolvida conforme planejado, o aluno deverá buscar a intervenção do agente de integração ou da própria universidade.
Nesses casos, complementa Leite, os alunos da FGV são recomendados a primeiro conversar com seus gestores, para depois pedir a intervenção da universidade.


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