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CARTILHA ÀS CLARAS
Termo assinado define atividades
Não cumprimento pode exigir intervenção da escola
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Para assegurar que o estágio
seja uma experiência de aprendizagem e aprimoramento profissional, o estudante deve ficar
de olho no Termo de Compromisso de Estágio, recomenda
Maria Lúcia Guimarães Macedo, consultora do IEL Nacional
(Instituto Euvaldo Lodi).
O documento é assinado pelo
estudante, pela instituição de
ensino e pela empresa ou organização em que ele vai estagiar.
Toda a relação de estágio
deve estar prevista no termo.
O valor das bolsas, os motivos
que podem levar à rescisão de
contrato, o período de recesso,
a jornada e o nome do profissional que será o supervisor das
atividades do estudante dentro
da empresa são itens que não
podem faltar.
Cabe ao supervisor mostrar
um plano de estágio com as atividades, as justificativas e a relação entre o que será feito na
prática e o que se aprende na
escola ou universidade.
A instituição de ensino sofreu a "maior carga de transformação" desde que a lei entrou
em vigor, analisa Macedo, pois
cabe a ela zelar pela aplicação
do caráter pedagógico do estágio e assegurar que o plano esteja de acordo com necessidades de aprendizagem do aluno.
Ela sugere ao interessado em
estagiar que procure primeiro o
coordenador de estágio do local
de estudo e uma instituição que
faça integração entre empresa,
escola e aluno, como o IEL (veja mais no quadro ao lado).
Para a coordenadora de estágios da Fundação Getulio Vargas de São Paulo, Christina de
Paula Leite, as companhias
valorizam estudantes que participam na hora de definir o
plano de estágio.
Segundo ela, o aluno demonstrar interesse em áreas ou
atividades da instituição que
oferece estágio facilita o bom
rendimento. "Inicialmente, recomendamos que o estudante
passe por várias áreas da empresa, para depois escolher em
qual vai ficar mais tempo."
Cultura de aprendizagem
Macedo diz que os estagiários não podem perder de vista
que aliar a prática à teoria é se
preparar para o mercado.
"O aluno também tem que
estar disposto a mudar de cultura, aprender fazendo, vivenciar a realidade de uma empresa", afirma. Para ela, se a experiência não estiver sendo desenvolvida conforme planejado, o aluno deverá buscar a intervenção do agente de integração ou da própria universidade.
Nesses casos, complementa
Leite, os alunos da FGV são
recomendados a primeiro conversar com seus gestores, para
depois pedir a intervenção da
universidade.
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