S?o Paulo, domingo, 27 de março de 2011 |
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Curso facilita entrada no mercado Ascensão a cargo de chefia, no entanto, depende de especialização e de idioma estrangeiro DE SÃO PAULO Os cursos técnicos aumentam as chances de ingresso no mercado de trabalho em 48%, em comparação com profissionais que concluíram o ensino médio. Os salários também são maiores -ao redor de 13% -mostra estudo realizado em 2010 pela FGV (Fundação Getulio Vargas) e pelo Instituto Votorantim. Apesar de ser um impulsionador para o mercado, o ensino técnico não assegura ascensão. Para chegar a cargos de liderança, o trabalhador precisa investir constantemente em qualificação. "O curso técnico não é suficiente. É preciso se aprimorar, fazer uma faculdade e dominar outros idiomas", assinala Gisleine Camargo, gerente de recursos humanos da consultoria KPMG. Isso é o que fez Elias Sena, 29, assistente de torrista (operador de petróleo) da incorporadora Odebrecht. Com inglês fluente, ele alterna 42 dias na Coreia do Sul e o mesmo período no Brasil. "O idioma estrangeiro foi meu diferencial. Meu salário é 40% maior por causa do contrato internacional", afirma ele, que fez curso técnico de torrista pelo Prominp (Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural), do Ministério de Minas e Energia. Há ainda quem, com curso superior e pós-graduação no currículo, veja no técnico uma forma de ascensão. Após uma década atuando com segurança do trabalho, Paulo Aguiar, 43, fez um curso técnico em segurança, saúde e ambiente há dois anos pelo Prominp. Na ocasião, já contava com pós-graduação na área. "É importante continuar estudando para ocupar posições melhores", considera Aguiar, que é auditor e professor de segurança do trabalho da área naval. (PB) Texto Anterior: Ensino técnico é mais concorrido que superior Próximo Texto: Área de petróleo e gás "importa" profissionais Índice | Comunicar Erros |
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