|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
TEMPO DE VAGAS
Trabalho temporário pode ser entrada para mercado
Bom desempenho e dedicação no período são requisitos para efetivação
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A baixa exigência por qualificação e por experiência para
preencher vagas temporárias
são condições que atraem os
jovens que ainda não encontraram seu primeiro emprego.
As exceções são, segundo
José Roberto Machado, gerente do Grupo Gente, que faz recrutamento, os operadores de
caixa e os analistas de crédito,
ocupações que pedem que o
candidato tenha conhecimentos prévios.
"Alguns clientes que atendemos preferem candidatos sem
experiência, pois são profissionais que não trazem vícios",
aponta Machado.
No Grupo Gente, por exemplo, 15% das vagas temporárias
estão reservadas para quem
nunca trabalhou.
O primeiro emprego de
Vanessa Goya, 20, foi no final
de 2007. Como auxiliar temporária na loja Riachuelo do
Shopping Taboão, ela tinha de
organizar a loja, ajudar os clientes no provador e trazer roupas
do estoque.
Hoje, na mesma loja, Goya
trabalha como funcionária efetivada. "Fui escolhida porque
me destaquei", conta.
Sobressair, porém, não foi fácil, principalmente diante de
tantos processos a aprender em
pouco tempo. "Foi puxado porque, no final do ano, a demanda
é muito grande", diz. "Mas vale
muito a pena, principalmente
para jovens."
Oportunidade
Para Gerusa Mengada, gerente de recrutamento da Gelre, o temporário deverá fazer
um bom trabalho enquanto estiver na função se quiser garantir que será efetivado após o
período do contrato.
"O empregado precisa agregar valor a si e deve comportar-se como um funcionário efetivado. É essencial cumprir horários, ser ágil e dedicar-se",
exemplifica. "O trabalho temporário deve ser encarado
como uma grande chance, e
não como um bico de final de
ano", completa.
"Percebi que era uma oportunidade e resolvi agarrá-la
com todas as forças", conta
José Marcel Paganelli, 20, referindo-se à vaga temporária que
ocupou no final de 2007 na loja
de roupas Crawford do Shopping Pátio Paulista.
"Eu precisava muito do
emprego, então me dediquei.
O meu chefe notou minha força
de vontade", diz.
Paganelli passou, no último
ano, da função de estoquista
temporário à de vendedor e,
hoje, é efetivado. "Trabalhar no
estoque foi uma escola para
mim, e agora tenho experiência
na área", ressalta.
(DB)
Texto Anterior: Entrada: 29% das vagas devem ser dos novatos Próximo Texto: Cursos oferecem preparação Índice
|