São Paulo, Domingo, 28 de Novembro de 1999


Envie esta notícia por e-mail para
assinantes do UOL ou da Folha
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

SETE CONVITES EM UMA SEMANA
Publicitário encara reviravolta

free-lance para a Folha

Para ter uma carreira em ascensão com a Internet, muitos profissionais tiveram de trabalhar pesado, já que não havia cursos de formação no início, e a área exige atualização constante.
"Temos que estar por dentro de todas as novidades dos últimos cinco minutos, dia após dia, para não sermos passados para trás", explica Paulo Sanna, 30, superintendente de criação da agência de propaganda DPTO.
Se quiser apostar o sucesso de sua carreira na tecnologia digital, saiba que não existe uma receita sobre quem vai e quem não vai crescer na área. "A Internet é democrática, aceita profissionais de todos os estilos, mas você tem que gostar do que faz e de estar sempre "antenado'", diz George Acohamo, 25, diretor de criação do site do apresentador Luciano Huck.
O publicitário pegou uma "carona" na Internet há dois anos e meio. De uma hora para a outra, viu-se trabalhando em uma produtora de sites pioneira no país.
"Achava que era coisa para "nerds". A Internet era ainda uma estranha, era preciso convencer as pessoas de que ela tinha futuro, e foi isso o que fizeram comigo."
Depois de ter se convencido de que seria uma boa oportunidade, Acohamo começou a chamar a atenção pelo desempenho: um de seus sites foi o vencedor do I-Best na categoria personalidade, premiação dada às melhores páginas da rede, eleitas pelos internautas.
Aí vieram as propostas de emprego (chegou a receber sete em uma semana, segundo ele). Se tivesse optado por uma carreira executiva, em áreas normais, levaria pelo menos mais quatro anos e meio para ser um diretor, segundo pesquisa da Catho.


Texto Anterior: "Pedia 100% a mais e recebia"
Próximo Texto: Empresas montam "celeiro" de talentos
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.