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PSICÓLOGA GARANTE VAGA DE ESTÁGIO
DA REPORTAGEM LOCAL
Era apenas uma vaga de estagiário, mas 30 estudantes disputavam esse posto na área de
recursos humanos do laboratório farmacêutico Aché.
"Escolheram a única pessoa
que tinha deficiência entre todos os candidatos", diz a psicóloga Cláudia Graça, 31, referindo-se a si mesma. Na época,
tinha 20 anos, e a retinose pigmentar -doença degenerativa
da retina- já havia levado à
perda de boa parte de sua visão.
O auxílio para conquistar a
vaga veio de cursos de técnicas
de entrevista e informática que
fez na Laramara (Associação
Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual).
Dividia-se entre faculdade de
psicologia e trabalho. "Foi uma
adaptação simples no emprego.
Às vezes, tinha de mostrar que
eu tinha limites e, às vezes, tinha de mostrar que eu não precisava de auxílio para tudo."
Após dois anos, foi efetivada.
Garantiu ainda a coordenação
do Programa Incluir, de incentivo à diversidade na empresa.
Fez pós em psicologia e planeja cursar mestrado. "Quero
ser analista. Falta pouco", diz a
assistente administrativa.
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