São Paulo, domingo, 29 de novembro de 2009

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PSICÓLOGA GARANTE VAGA DE ESTÁGIO

DA REPORTAGEM LOCAL

Era apenas uma vaga de estagiário, mas 30 estudantes disputavam esse posto na área de recursos humanos do laboratório farmacêutico Aché.
"Escolheram a única pessoa que tinha deficiência entre todos os candidatos", diz a psicóloga Cláudia Graça, 31, referindo-se a si mesma. Na época, tinha 20 anos, e a retinose pigmentar -doença degenerativa da retina- já havia levado à perda de boa parte de sua visão.
O auxílio para conquistar a vaga veio de cursos de técnicas de entrevista e informática que fez na Laramara (Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual).
Dividia-se entre faculdade de psicologia e trabalho. "Foi uma adaptação simples no emprego. Às vezes, tinha de mostrar que eu tinha limites e, às vezes, tinha de mostrar que eu não precisava de auxílio para tudo."
Após dois anos, foi efetivada. Garantiu ainda a coordenação do Programa Incluir, de incentivo à diversidade na empresa.
Fez pós em psicologia e planeja cursar mestrado. "Quero ser analista. Falta pouco", diz a assistente administrativa.


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