São Paulo, domingo, 30 de março de 2008

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Agência foca assuntos de Estado

DA REPORTAGEM LOCAL

Na iniciativa privada, a inteligência de mercado preocupa-se com as atividades dos concorrentes. Já no setor público, o foco da área são as questões que envolvem o Estado e as empresas estatais.
No Brasil, as informações estratégicas ficam a cargo da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), que tem entre seus principais objetivos conscientizar os dirigentes sobre as ameaças potenciais e os assuntos sigilosos e relevantes para o Estado.
Além disso, assessora a implementação de medidas de proteção.
"A inteligência para o Estado é feita com base em informações sobre a defesa e o ambiente. Ela envolve a área psicossocial e todos os dados necessários para que o governo tome decisões ou crie leis específicas", explica o coronel José Olavo Coimbra de Castro, que trabalhou na Abin durante nove anos, antes de migrar para uma empresa privada.

Concurso
Os profissionais de nível superior ou médio que desejem ingressar na agência devem prestar concurso.
Para os candidatos com ensino superior completo, os cargos são de analista, com salário de cerca de R$ 5.000. Para os de nível médio, o posto é para assistente, com salário de cerca de R$ 2.000.
Neste ano, a Abin deve selecionar 190 profissionais, entre analistas e assistentes, de acordo com a portaria nº 451, de dezembro de 2007. A publicação do edital ainda não tem data definida.
O site da agência é www.abin.gov.br.


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