|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
cursos
Decisões racionais devem ser guiadas pelos sentimentos
Em aula, participantes expõem sensações e descobrem que
habilidades emocionais podem ser melhoradas
RENATA DE GÁSPARI VALDEJÃO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
"Como posso controlar a
vontade de chorar ao discutir
com meu chefe?"; "Quero acabar com a sensação de que falei
com as paredes quando me comunico com a minha equipe".
Essas foram algumas das reivindicações dos participantes
do curso de inteligência emocional do qual a Folha participou no início deste mês, organizado pelo Grupo Ser.
Em oito horas de treinamento, os sete aprendizes ouviram as explicações do psiquiatra Dácio Bonoldi Dutra
sobre o funcionamento do cérebro em relação às emoções.
Catártico, o curso incentivou as pessoas a trocar experiências em vários momentos.
"Obrigada a todos! Aprendi
muito com vocês", afirmou, ao
final da jornada, a administradora de empresas Maria Cecília da Silva, 36. "Resolvi procurar o curso como mais uma
ferramenta de autoconhecimento. Acredito ser o caminho
mais adequado para nos reinventarmos a cada dia", sugere.
Equilíbrio sentimental
Os sentimentos têm papel de
destaque nas decisões racionais, funcionando como guias.
Eles capacitam o cérebro a pensar -mas, quando exagerados
ou ausentes, podem prejudicar
a capacidade intelectual.
É claro que em oito horas
ninguém aprende a equilibrar
seus sentimentos, mas a proposta do curso não é essa. O intuito é mostrar que aptidões
emocionais decisivas podem
ser aprendidas e melhoradas.
E que quem consegue fazê-lo
usa melhor outras habilidades.
"Vou parar, dar aquela respirada e mudar minha postura",
decidiu, durante a aula, a gerente Audrey Galbiati Porto,
29. Dias depois, ela reflete: "O
curso me fez enxergar coisas a
meu respeito que me incomodavam em outras pessoas. O
melhor foi aprender a ter mais
calma para tratar os outros".
Isso foi possível porque, nos
exercícios, os participantes falaram de si e dos colegas, o que,
por vezes, expôs a diferença entre o que pensamos de nós mesmos e o que transmitimos a
nosso respeito para os que estão à nossa volta.
"As organizações precisam
que seus funcionários façam
bom uso de sua inteligência
emocional", preconiza Dutra.
Para ele, entre os ganhos de
quem consegue desenvolver
essa competência está a capacidade de empreender. "As lideranças hoje delegam mais, pois
o tempo é curto. As organizações exigem mais empreendedorismo", arremata.
Inteligência emocional - Grupo Ser
0/xx/11/3873-0620
Preço: R$ 420
Texto Anterior: Cresce oferta de check-up e de prevenção nas empresa Próximo Texto: Dicas Índice
|