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Empresas patrocinam especialização de funcionários
da Reportagem Local
Na busca de um profissional
mais especializado, algumas empresas patrocinam, parcial ou integralmente, cursos de pós-graduação para os funcionários.
Embora não sejam baratos
-um MBA no Brasil custa pelo
menos R$ 15 mil por ano-, muitas empresas financiam o estudo
em troca de uma prestação de
serviço garantida, em contrato,
por quatro anos, em média.
"Essa é uma maneira de ver os
resultados do nosso investimento voltando de forma positiva para a empresa", afirma Marcelo
Santos, vice-presidente de recursos humanos do BankBoston.
Ele diz que a empresa costuma
bancar os cursos de pós-graduação de maneira integral, quando
são feitos no exterior, ou pagando 50%, se são realizados no país.
Quando o funcionário também
paga, a empresa não pode obrigá-lo a permanecer trabalhando
lá após terminar o curso.
Segundo Santos, a forma utilizada para escolher os bolsistas
depende do próprio funcionário.
Ele afirma que o primeiro passo tem de ser dado pelo profissional, apresentando uma solicitação à empresa. Depois, os candidatos são avaliados de acordo
com seu desempenho individual.
Flávio Romero Macau, engenheiro de qualidade da Mercedes-Benz, é um exemplo dessa
política. Ele fez o curso de pós-graduação por meio do plano de
incentivo da empresa.
Macau diz que a iniciativa foi
dele e que a empresa financiou
50% do curso. "Preferi fazer no
Brasil porque não queria me ausentar da vida profissional."
Lariza Mute Ferrer, 29, supervisora de marketing, conta que
também já usufruiu desse benefício. "A empresa arcou com 50%
do meu mestrado. Isso foi fundamental para eu concluir o curso."
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