São Paulo, domingo, 31 de janeiro de 1999

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Empresas patrocinam especialização de funcionários

da Reportagem Local

Na busca de um profissional mais especializado, algumas empresas patrocinam, parcial ou integralmente, cursos de pós-graduação para os funcionários.
Embora não sejam baratos -um MBA no Brasil custa pelo menos R$ 15 mil por ano-, muitas empresas financiam o estudo em troca de uma prestação de serviço garantida, em contrato, por quatro anos, em média.
"Essa é uma maneira de ver os resultados do nosso investimento voltando de forma positiva para a empresa", afirma Marcelo Santos, vice-presidente de recursos humanos do BankBoston.
Ele diz que a empresa costuma bancar os cursos de pós-graduação de maneira integral, quando são feitos no exterior, ou pagando 50%, se são realizados no país.
Quando o funcionário também paga, a empresa não pode obrigá-lo a permanecer trabalhando lá após terminar o curso.
Segundo Santos, a forma utilizada para escolher os bolsistas depende do próprio funcionário.
Ele afirma que o primeiro passo tem de ser dado pelo profissional, apresentando uma solicitação à empresa. Depois, os candidatos são avaliados de acordo com seu desempenho individual.
Flávio Romero Macau, engenheiro de qualidade da Mercedes-Benz, é um exemplo dessa política. Ele fez o curso de pós-graduação por meio do plano de incentivo da empresa.
Macau diz que a iniciativa foi dele e que a empresa financiou 50% do curso. "Preferi fazer no Brasil porque não queria me ausentar da vida profissional."
Lariza Mute Ferrer, 29, supervisora de marketing, conta que também já usufruiu desse benefício. "A empresa arcou com 50% do meu mestrado. Isso foi fundamental para eu concluir o curso."



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