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Papel da escola é crucial nos casos de ciberbullying

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

No Colégio Pentágono, em São Paulo, há internet sem fio e lousas eletrônicas nas salas das turmas a partir do 6º ano. Alunos podem levar seus laptops e o portal do colégio tem ferramentas para acompanhamento das lições.

"O papel da escola é formar os alunos para saberem utilizar eticamente as diferentes ferramentas", diz Darlene Sola, assessora pedagógica de tecnologia educacional.

As opiniões sobre o tema divergem. As escolas da pedagogia Waldorf, baseada nos princípios da antroposofia, são contra o contato das crianças com os meios eletrônicos.

"A pedagogia Waldorf entende que existe idade para introduzir essas ferramentas [em torno dos 14 anos]. A capacidade de imaginação não depende da tecnologia", diz Lorenzo Bagini, professor da Escola Waldorf São Paulo.

Há ainda escolas que usam a tecnologia como recurso pedagógico, mas com moderação. Na escola Vera Cruz, mesmo as pesquisas feitas em casa são orientadas: "Indicamos fontes de informação na internet, principalmente para alunos dos 8º e 9º anos", diz Vera Lúcia Conn, coordenadora do ensino fundamental.

A participação da escola fica mais importante nos casos de ciberbullying. Para o espanhol Jorge Flores, fundador do PantallasAmigas (entidade que promove o uso seguro da internet), esse é o problema mais relevante para as crianças: "Suas consequências podem ser muito graves, é muito difícil de prevenir e quando a coisa começa é muito difícil de interrompê-la".

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