Uma pessoa idosa nem sempre precisa de um cuidador, como também são chamados os acompanhantes, que fique com ele o dia todo. Dependendo do caso, basta contratar alguém para fazer apenas as tarefas que o idoso não consegue mais executar, tais como fazer compras ou ir ao banco.
"Existem escalas que indicam o grau de dependência na terceira idade", explica a geriatra Maria do Carmo Sitta (leia teste no alto desta página). Esses exames ajudam a identificar a necessidade real do idoso.
"As pessoas precisam de um cuidador quando não conseguem mais fazer tarefas mínimas dentro de casa: tomar banho, comer, vestir-se. Quando as limitações ainda são de tarefas sociais, o idoso pode contar com uma pessoa só para acompanhá-lo na rua", afirma o geriatra Luiz Roberto Ramos, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
Segundo Ramos, é importante que o médico do idoso alerte a família para a situação. O médico deve avisar que o quadro do paciente está evoluindo para um estado em que ele não poderá mais ficar sozinho em casa. Assim, a família terá mais tempo para encontrar um acompanhante adequado.
"O ideal é que, uma vez contratado, o acompanhante seja orientado diretamente pelo médico do idoso. Ele vai passar corretamente qual o perfil e o estado da pessoa", explica Ramos.


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