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Poucas e boas
Cientistas avaliam programas para deixar o álcool
Pesquisadores italianos
revisaram estudos sobre
os Alcoólicos Anônimos e
outros programas de 12 passos para parar de beber. A
conclusão foi que não há
vantagens ou desvantagens
em relação a outras intervenções na dependência do
álcool ou em problemas ligados à bebida (foto).
Ao todo, os estudiosos -liderados por Marica Ferri, da
Agência Pública de Saúde,
em Roma- examinaram oito
pesquisas envolvendo 3.417
homens e mulheres com 18
anos ou mais.
Havia estudos comparando os programas dos Alcoólicos Anônimos a terapias cognitivo-comportamentais
(que encorajam a identificação consciente de situações
de alto risco para uso de álcool), a terapias motivacionais, a terapias que previnem
recaídas (uma variação da
cognitivo-comportamental)
e a outros programas de 12
passos para deixar de beber.
Não houve evidências de que
o número de "reincidentes"
fosse menor no caso dos A.A.
Nenhum dos estudos, no
entanto, comparou os Alcoólicos Anônimos a pessoas
que tinham problemas com
álcool, mas não faziam nenhum tratamento específico.
Isso, afirmaram os pesquisadores, dificultou um pouco
as conclusões sobre a eficiência dos programas.
Os cientistas concluíram,
ainda, que dois terços da dependência ao álcool podem
ser atribuídos a fatores genéticos, e o restante, a estresse
ou a problemas emocionais.
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