São Paulo, quinta-feira, 03 de agosto de 2006
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Poucas e boas

Cientistas avaliam programas para deixar o álcool

Pesquisadores italianos revisaram estudos sobre os Alcoólicos Anônimos e outros programas de 12 passos para parar de beber. A conclusão foi que não há vantagens ou desvantagens em relação a outras intervenções na dependência do álcool ou em problemas ligados à bebida (foto).
Ao todo, os estudiosos -liderados por Marica Ferri, da Agência Pública de Saúde, em Roma- examinaram oito pesquisas envolvendo 3.417 homens e mulheres com 18 anos ou mais.
Havia estudos comparando os programas dos Alcoólicos Anônimos a terapias cognitivo-comportamentais (que encorajam a identificação consciente de situações de alto risco para uso de álcool), a terapias motivacionais, a terapias que previnem recaídas (uma variação da cognitivo-comportamental) e a outros programas de 12 passos para deixar de beber. Não houve evidências de que o número de "reincidentes" fosse menor no caso dos A.A.
Nenhum dos estudos, no entanto, comparou os Alcoólicos Anônimos a pessoas que tinham problemas com álcool, mas não faziam nenhum tratamento específico. Isso, afirmaram os pesquisadores, dificultou um pouco as conclusões sobre a eficiência dos programas.
Os cientistas concluíram, ainda, que dois terços da dependência ao álcool podem ser atribuídos a fatores genéticos, e o restante, a estresse ou a problemas emocionais.


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