São Paulo, quinta-feira, 04 de julho de 2002 |
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As armas dos pais do jovem * Conceder certa liberdade aos filhos quando eles barganharem mais espaço, até para saber se eles têm condições de assumir as consequências. * Insistir menos para que os filhos frequentem reuniões de família das quais eles não querem mais participar. Conscientizar-se de que os filhos, nessa fase, querem estar menos próximos deles. * Tentar prestar atenção não à forma como os filhos falam (em geral, com truculência), mas ao conteúdo. Depois mostrar que entenderam o que o filho quis dizer, deixando claro que, da próxima vez, só vão entender se o grito não existir. Dessa forma, os pais desarmam o adolescente. * Não comprar brigas desnecessárias, como, por exemplo, implicar com a roupa que o filho está usando ou com a música que ele gosta de ouvir. Isso significa investir em um atrito que não vale a pena. O adolescente tem o direito de querer se diferenciar. Se a afronta abalar algum valor moral (ele sair xingando a mãe, por exemplo), aí sim os pais devem se impor. * Quando os filhos disserem que os pais são de outra época, os pais devem deixar claro que o tempo não tem cisões tão "estanques"; que eles são de outro tempo, sim, mas que evoluem com as novidades que os próprios filhos transmitem a eles. * Assumir que possuem fragilidades, que nem sempre podem dar a resposta a um pedido do filho simplesmente porque não têm essa resposta de imediato. Não se deve querer assumir papel de herói. * Em último caso, quando se sentirem acuados pelos filhos, sem saída, devem usar (de forma balanceada, e não tirânica) a autoridade de pais. Texto Anterior: As grandes questões do adolescente Próximo Texto: As armas dos filhos Índice |
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