São Paulo, quinta-feira, 04 de dezembro de 2008
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Como os pais podem ajudar

Dicas para tornar o processo de alfabetização mais tranqüilo

>> Ficar muito ansioso para ver "resultados" da alfabetização pode atrapalhar o processo; não insista para a criança escrever seu nome ou ler textos, se a vontade de fazer essas coisas não partiu da própria criança

>> Ao realizar atividades com os filhos relacionadas à leitura e à escrita, não as faça por obrigação, mas por prazer, por exemplo, lendo para eles histórias que realmente aprecia. Contar aos pequenos histórias mediadas pelo livro (ou seja, leitura em voz alta) é uma forma de os pais tornarem o processo de alfabetização que elas viverão na escola significativo

>> Escrever com letras "erradas" (por exemplo, "kasa") faz parte do processo de construção da escrita, ajuda a criança a entender como ela funciona; se os pais corrigem sistematicamente toda a lição de casa da criança, podem atrapalhar o processo pedagógico

>> O melhor é que a letra cursiva seja introduzida depois de a criança já estar alfabetizada. Em geral, é por volta dos sete anos que ela já tem a apropriação motora de movimentos específicos para a "letra de mão". Não há porquê os pais estimularem esse tipo de escrita antes dessa idade

>> Na faixa etária que vai da educação infantil ao início do ensino fundamental, aprender a ler e a escrever um pouco mais cedo ou um pouco mais tarde não significa ser mais ou menos inteligente; comparar o ritmo de diferentes crianças não contribui para o sucesso da alfabetização

Fontes: CRISTINA NOGUEIRA BARELLI, mestre em linguística e coordenadora do curso de pedagogia do Instituto
Singularidades; VITÓRIA REGIS GABAY DE SÁ, coordenadora pedagógica da escola de educação infantil Jacarandá



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