Em dezembro, foi proposta a inclusão de aulas de bem-estar e saúde no ensino fundamental na Inglaterra. No Brasil, ainda não há previsão de mudanças na grade de matérias. Mas já é possível buscar especializações que pretendem ensinar a viver melhor.
A PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo oferece desde o segundo semestre de 2008 um curso de extensão em bem-estar e qualidade de vida, em parceria com a Associação Brasileira de Qualidade de Vida, para profissionais de todas as áreas. "As pessoas querem entender melhor questões como felicidade e estresse, ter uma atitude positiva nessa roda-viva. Com certeza, a demanda das organizações também está cada vez maior", diz Samia Simurro, vice-presidente da associação.
Já o Instituto Fitness Brasil oferece especialização em saúde e bem-estar, voltada para educadores físicos. "O aluno quer mais do que alguém que programe seus exercícios, quer alguém que possa orientar sua alimentação, questões psicológicas", afirma Elaine Cruz, professora de educação física do departamento pedagógico do instituto, que promove o curso na Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes.
Para Ana Cristina Limongi França, coordenadora do Núcleo USP de Gestão de Qualidade de Vida no Trabalho, a demanda por profissionais especializados em bem-estar é grande. "É um movimento que está se estruturando na empresa e de forma pessoal. "Bem-estar no trabalho significa dizer que estão olhando gente como gente."


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