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Saúde
Especialistas comentam 20 itens tidos como emagrecedores e afirmam que a maioria não passa de mito; reeducação alimentar e atividade física são o caminho mais eficaz e duradouro
Falsas promessas
TATIANA DINIZ
DA REPORTAGEM LOCAL
Emagrecer. Em tempos de culto ao físico,
o sonho despertado
em grande parte da
população tornou-se exigência
cada vez mais pesada. De carona na guerra pelo corpo perfeito, cosméticos, cirurgias, remédios e uma infinidade de dietas
são lançados a cada minuto, a
fim de fisgar o consumidor obcecado em afinar a silhueta.
Efeito sanfona (emagrecer, engordar, voltar a emagrecer e daí
por diante), frustração, baixa
auto-estima, distúrbios de imagem e problemas de saúde ocupam o outro lado da balança.
Livrar-se do sobrepeso é um
objetivo correto e saudável,
mas é preciso entender o que
significa emagrecer de verdade.
Trata-se de uma tarefa a ser
cumprida a longo prazo. Requer mudança de hábitos, reeducação e aprendizado.
Emagrece quem aprende a se
alimentar de maneira adequada às suas necessidades, ingerindo a quantidade calórica necessária ao seu corpo e às suas
atividades diárias; quem abandona definitivamente o sedentarismo e passa a mexer o corpo
para que ele funcione melhor;
quem atinge o peso ideal para
sua estrutura corpórea e consegue se manter nele sem causar
danos à própria saúde.
Emagrecer de maneira saudável e sustentável não é se livrar da gordura localizada, entrar na calça jeans e depois voltar a ganhar todos os quilos que
perdeu. É construir lentamente uma relação mais saudável
com o corpo e o que se come.
Nenhuma fórmula milagrosa
desencadeia um processo sustentável de emagrecimento, e
muitas das receitas difundidas
como emagrecedoras não passam de paliativos.
A Folha ouviu especialistas
em nutrição e em endocrinologia para desmistificar 20 itens
que são difundidos como atalhos para emagrecer. Será que
funcionam? Leia e descubra.
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