Resultados parciais de um dos maiores e mais longos estudos já realizados com crianças norte-americanas em idade escolar apontou que pré-escolares que freqüentam creches ou berçários por um ano ou mais tempo têm maior probabilidade de assumir comportamento "perturbador" em sala de aula. E mais: esse efeito pode persistir até a sexta série do ensino fundamental.
Apesar de evidente, a manifestação da caraterística também se revelou fortemente determinada pelo tipo de educação que a criança recebe dos pais e pela herança genética. E oscilou ainda de acordo com a qualidade do berçário.
A boa notícia é que crianças que freqüentam berçários de boa qualidade apresentam vocabulário mais desenvolvido quando chegam à idade escolar.
O Estudo sobre a Primeira Infância e o Desenvolvimento Jovem acompanhou mais de 1.300 crianças em diferentes situações, incluindo as que eram cuidadas pelos pais, as que ficavam em casa com babá ou parente e as que freqüentavam creches. Quando as crianças ingressavam na escola, eram monitoradas ações como interromper as aulas e zombar dos amigos. Os resultados devem reacender o debate surgido na década de 80, quando cientistas sociais questionaram se o melhor para mães de crianças pequenas não seria ficar em casa.

DETERMINANTES

A qualidade da creche, a faixa de renda e a educação familiar também influenciaram

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