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Poucas e boas
Estudos testam terapias alternativas anticâncer
Geralmente colocadas em segundo
plano no meio
científico, as terapias alternativas para o câncer começam a receber a
atenção dos médicos. No encontro anual da Sociedade
Americana de Oncologia Clínica, foram apresentados estudos sobre os efeitos da cartilagem de tubarão, da linhaça e do ginseng na doença.
Um deles, patrocinado pelo Instituto Nacional do Câncer dos EUA e tido como um
dos primeiros testes rigorosos na área, mostrou que o
extrato de cartilagem de tubarão não prolonga a vida
dos pacientes.
Foram acompanhadas 384
pessoas com câncer avançado de pulmão. As que tomaram o extrato viveram uma
média de 14,4 meses. A sobrevida no grupo que tomou
placebo foi de 15,6 meses.
Apesar de serem considerados menos definitivos, os
resultados das pesquisas
com a linhaça e o ginseng foram mais encorajadores.
Um deles, feito com 161
homens que tiveram a próstata removida devido ao câncer, mostrou que o tumor de
quem tomava a linhaça tinha
crescido entre 30% e 40%
mais devagar do que o de
quem não tomava.
O estudo com o ginseng,
feito com 282 pacientes com
vários tipos de câncer, sugeriu que ele pode combater a
fadiga, comum na doença.
Para os médicos, apesar de o
ginseng e a linhaça não fazerem mal, ainda é cedo para
prescrevê-los aos pacientes.
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