São Paulo, quinta-feira, 07 de junho de 2007
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Poucas e boas

Estudos testam terapias alternativas anticâncer

Geralmente colocadas em segundo plano no meio científico, as terapias alternativas para o câncer começam a receber a atenção dos médicos. No encontro anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, foram apresentados estudos sobre os efeitos da cartilagem de tubarão, da linhaça e do ginseng na doença.
Um deles, patrocinado pelo Instituto Nacional do Câncer dos EUA e tido como um dos primeiros testes rigorosos na área, mostrou que o extrato de cartilagem de tubarão não prolonga a vida dos pacientes.
Foram acompanhadas 384 pessoas com câncer avançado de pulmão. As que tomaram o extrato viveram uma média de 14,4 meses. A sobrevida no grupo que tomou placebo foi de 15,6 meses.
Apesar de serem considerados menos definitivos, os resultados das pesquisas com a linhaça e o ginseng foram mais encorajadores.
Um deles, feito com 161 homens que tiveram a próstata removida devido ao câncer, mostrou que o tumor de quem tomava a linhaça tinha crescido entre 30% e 40% mais devagar do que o de quem não tomava.
O estudo com o ginseng, feito com 282 pacientes com vários tipos de câncer, sugeriu que ele pode combater a fadiga, comum na doença. Para os médicos, apesar de o ginseng e a linhaça não fazerem mal, ainda é cedo para prescrevê-los aos pacientes.


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