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São Paulo, quinta-feira, 07 de agosto de 2003
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Integração do surdo
"Parabenizo a reportagem de 24/7 ("Surdos e invisíveis'), que apontou para a integração do surdo na sociedade, assim como para o uso da língua de sinais como a primeira língua e para a oralização como alternativa igualmente importante. É um assunto que desperta muito interesse de vários dos profissionais que atuam na reabilitação de surdos no país. Nós, fonoaudiólogos, apostamos na integração do surdo em uma sociedade em que a maioria é ouvinte, tendo como meta o seu melhor desenvolvimento geral (cognitivo, social e emocional), auxiliando fonoaudiologicamente, a longo prazo, na formação de um adulto independente e social e respeitando sempre o sujeito, a família e suas escolhas."
Monique Neves Garcia, fonoaudióloga, Jaboatão dos Guararapes, PE

Devagar demais
"Sou casada com um portador de deficiência auditiva severa -totalmente surdo- e, modestamente, conheço muito bem a vida do meu marido. Assim, gostaria de comentar o trecho da matéria de 24/7 ("Surdos e invisíveis') que diz: "Outro erro é falar de maneira muito vagarosa, repetindo a frase várias vezes, abrindo e fechando a boca exageradamente, com a intenção de facilitar a leitura labial. É um engano pensar que essa tática ajuda". Não existe erro nessa técnica. Nos primeiros contatos com desconhecidos, o correto é falar vagarosamente e pronunciando bem as palavras para que o surdo, com a convivência, entenda uma linguagem mais rápida por meio da leitura labial. No caso do meu marido, a libras não ajudaria muito, já que o meio onde ele vive é de ouvintes, tanto na família como no trabalho, onde seus alunos também são ouvintes."
Jaqueline Silva Pereira, Itajubá, MG

Resposta da Redação
A reportagem afirmou que é incorreto exagerar na forma vagarosa de se comunicar com surdos, segundo a fonoaudióloga Clay Balieiro, da Derdic (Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação, da PUC-SP).


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