DA REPORTAGEM LOCAL

Respeitar o próprio ritmo e ter uma bala ou bolacha sempre à mão. Com esses cuidados, o portador de diabetes tipo 1 pode praticar exercícios em segurança e, ao mesmo tempo, superar a redução de capacidade física constatada por um estudo realizado no Centro de Diabetes da Unifesp.
O professor de educação física William Komatsu fez testes de esteira com 118 jovens de ambos os sexos, de 9 a 20 anos, dos quais 72 tinham diabetes tipo 1 e 46 não. Os diabéticos apresentaram pior desempenho em todos os parâmetros -consumo de oxigênio, ventilação, capacidade cardiorrespiratória e tempo de exaustão.
Esses resultados, porém, não são desculpa para o sedentarismo. Associados a uma dieta adequada e ao uso de insulina, os exercícios são importantes para manter a doença sob controle. Além disso, "se a capacidade física desse jovem já é reduzida, sem atividade ela vai piorar", afirma o professor. O diabético pode melhorar sua capacidade física até atingir o patamar normal, aumentando a intensidade dos exercícios gradualmente.
Diagnosticado na infância ou na adolescência, o diabetes tipo 1 ocorre quando o organismo não produz insulina, hormônio que age no metabolismo dos açúcares. Por isso os portadores precisam medir a glicemia regularmente. Feito antes e depois dos exercícios, esse controle garante a segurança do diabético durante a atividade física, diz Komatsu.
Se a taxa de açúcar no sangue estiver baixa (hipoglicemia), o portador de diabetes tipo 1 deve ingerir um carboidrato -um biscoito, por exemplo- antes dos exercícios. Já com níveis altos de açúcar (hiperglicemia), é necessário aplicar insulina e beber bastante água. Quando a taxa de açúcar estabilizar, o diabético pode se exercitar normalmente.
Existem monitores que medem a taxa de açúcar no sangue. Se não tiver acesso a esses aparelhos, o diabético deve ficar atento a alguns sinais. "Com hipoglicemia, ele sua e sente fraqueza e tontura. A hiperglicemia provoca muita sede e faz a pessoa urinar bastante", explica Komatsu. (CRISTINA CAROLA)


Estima-se que 1,5 milhão de brasileiros sejam portadores de esquizofrenia


Gravata e glaucoma
Homens que usam gravata devem evitar nós apertados. Na avaliação de 40 voluntários, pesquisadores norte-americanos observaram que a pressão intra-ocular sobe significativamente quando a gravata está muito apertada -possivelmente devido à pressão sobre as veias jugulares. O aumento da pressão intra-ocular caracteriza o glaucoma, que é a causa mais comum de cegueira em todo o mundo. O estudo foi divulgado pela rede britânica BBC.

Hábitos de peso
A incidência de obesidade é 45% maior entre pessoas que fazem três refeições ou menos por dia. O risco de engordar é quatro vezes maior também entre aqueles que não costumam tomar café da manhã. Esses resultados são de pesquisa da Universidade de Massachusetts (EUA), com cerca de 500 adultos.

Música após o transplante
Na Universidade de Rochester (EUA), sessões de relaxamento com música auxiliaram na recuperação de pessoas submetidas a transplante de medula. Elas sentiram menos náusea e dor, e sua medula começou a produzir glóbulos brancos após 13,5 dias, em média. Entre aquelas que seguiram o tratamento convencional, esse prazo atingiu 15,5 dias.

Estímulos virtuais
Utilizar a internet pode ser benéfico, principalmente para o raciocínio infantil. Pesquisadores da Universidade Estadual de Michigan (EUA) analisaram o desempenho escolar de crianças de 90 famílias de baixa renda que ganharam computadores com acesso à rede. Depois de um ano, os estudantes que navegaram mais apresentaram melhor desempenho na escola.

Doações
A brinquedoteca do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) do Hospital das Clínicas (SP) precisa de voluntários e brinquedos. O IOT atende cerca de 450 crianças e adolescentes por mês, de acidentados a portadores de paralisia cerebral. Informações: tels. 0/xx/11/3069-6311 e /xx/11/3069-6943.


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