São Paulo, quinta-feira, 07 de agosto de 2008
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Trampolim baixo também é arriscado

Os malabarismos que mergulhadores dão no ar antes de atingir a piscina podem fascinar o público dos Jogos Olímpicos, cuja próxima edição começa amanhã, na China. Mas tentar repetir as manobras no trampolim (foto) do clube pode ser algo perigoso.
Um levantamento publicado na revista "Pediatrics" mostrou que a cada ano, nos EUA, 6.500 crianças e jovens de até 20 anos são levados a prontos-socorros devido a ferimentos causados por mergulhos. O problema acomete principalmente crianças de 10 a 14 anos, e há duas vezes mais registros hospitalares de meninos do que de meninas.
A altura não parece ser o principal problema: em mais de 80% dos casos, as crianças se machucaram ao pular de uma plataforma com até um metro de altura. O risco, segundo os pesquisadores, está em saltar do trampolim fazendo cambalhotas -especialmente as de costas.
De acordo com os especialistas, se a criança quiser aprender a mergulhar dessa forma, o ideal é inscrevê-la num curso, para que um instrutor qualificado lhe ensine os movimentos corretos.
Mesmo assim, é bom lembrar que o esporte oferece riscos mesmo aos atletas experientes. Em 2005, durante um campeonato mundial, a mergulhadora Chelsea Davis sofreu fraturas no rosto após bater a cabeça no trampolim durante um salto.


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