São Paulo, quinta-feira, 09 de julho de 2009
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POUCAS E BOAS

Baixa autoestima piora com autoajuda

Declarações de livros de autoajuda, como "vou ter sucesso" ou "sou uma pessoa adorável", podem surtir efeito negativo em pessoas com baixa autoestima. A constatação vem de um estudo americano publicado neste mês na revista "Psychological Science".
Os pesquisadores pediram a participantes com alta e baixa autoestima que repetissem a frase "sou uma pessoa adorável" e, depois, mediram o humor e o que sentiam sobre si mesmos. Aqueles com baixa autoestima se sentiram ainda pior após repetir as frases.
Em um estudo posterior, os participantes listaram pensamentos negativos e os positivos sobre si. Os psicólogos observaram que os voluntários de baixa autoestima se sentiam melhor quando podiam ter pensamentos negativos do que quando focavam exclusivamente em ideias positivas. Para os especialistas, pensamentos positivos podem provocar sentimentos contraditórios em pessoas com baixa autoestima. Ao ter de pensar positivamente, pode-se considerar os pensamentos negativos ainda mais desanimadores.

Relaxamento para idosos
O Instituto de Medicina Comportamental da Unifesp recruta voluntários até 17/7 para pesquisa sobre terapia antiestresse. O objetivo do projeto é analisar os aspectos comportamentais, hormonais e imunológicos de pessoas com queixa de estresse. Podem se inscrever idosos de 60 a 75 anos que não apresentam distúrbios psicológicos nem neurológicos. Mais informações pelo telefone 0/xx/11/5082-2382.

Bancos precisam de doação de sangue
A Secretaria de Estado da Saúde iniciou, nesta semana, a Campanha de Doação de Sangue no Inverno em todo o Estado de São Paulo. Nesta época, a queda no número de doações chega a 30%. A lista de endereço dos postos de coleta pode ser consultada no site www.saude.sp.gov.br. Alguns bancos de sangue estarão abertos nos fins de semana e no feriado, e os locais têm horários de funcionamento diferentes.

Alto IMC aumenta risco de demência
Pessoas que têm sobrepeso ou são obesas na faixa dos 50 anos são mais propensas a desenvolver demência na velhice. É o que mostra um estudo que analisou o IMC (índice de massa corpórea) de indivíduos nessa faixa etária na década de 1960 e as habilidades atuais relacionadas a memória e intelectualidade. A pesquisa, desenvolvida na Suécia, foi publicada no "Journal of Gerontology".


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