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POUCAS E BOAS
Baixa autoestima piora com autoajuda
Declarações de livros de autoajuda, como "vou ter sucesso" ou "sou uma pessoa adorável", podem surtir efeito negativo em pessoas com baixa autoestima. A constatação vem de
um estudo americano publicado neste mês na revista
"Psychological Science".
Os pesquisadores pediram a
participantes com alta e baixa
autoestima que repetissem a
frase "sou uma pessoa adorável" e, depois, mediram o humor e o que sentiam sobre si
mesmos. Aqueles com baixa
autoestima se sentiram ainda
pior após repetir as frases.
Em um estudo posterior, os
participantes listaram pensamentos negativos e os positivos
sobre si. Os psicólogos observaram que os voluntários de baixa
autoestima se sentiam melhor
quando podiam ter pensamentos negativos do que quando focavam exclusivamente em
ideias positivas.
Para os especialistas, pensamentos positivos podem provocar sentimentos contraditórios em pessoas com baixa autoestima. Ao ter de pensar positivamente, pode-se considerar
os pensamentos negativos ainda mais desanimadores.
Relaxamento
para idosos
O Instituto de Medicina Comportamental da Unifesp recruta voluntários até 17/7 para
pesquisa sobre terapia antiestresse. O objetivo do projeto é
analisar os aspectos comportamentais, hormonais e imunológicos de pessoas com queixa de
estresse. Podem se inscrever
idosos de 60 a 75 anos que não
apresentam distúrbios psicológicos nem neurológicos. Mais
informações pelo telefone
0/xx/11/5082-2382.
Bancos precisam de
doação de sangue
A Secretaria de Estado da
Saúde iniciou, nesta semana, a
Campanha de Doação de Sangue no Inverno em todo o Estado de São Paulo. Nesta época, a
queda no número de doações
chega a 30%. A lista de endereço dos postos de coleta pode ser
consultada no site www.saude.sp.gov.br. Alguns bancos de sangue estarão abertos
nos fins de semana e no feriado, e os locais têm horários de
funcionamento diferentes.
Alto IMC aumenta
risco de demência
Pessoas que têm sobrepeso
ou são obesas na faixa dos 50
anos são mais propensas a desenvolver demência na velhice.
É o que mostra um estudo que
analisou o IMC (índice de massa corpórea) de indivíduos nessa faixa etária na década de
1960 e as habilidades atuais relacionadas a memória e intelectualidade. A pesquisa, desenvolvida na Suécia, foi publicada
no "Journal of Gerontology".
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