São Paulo, quinta-feira, 09 de novembro de 2000
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Facas à mesa "Gostaria de comentar a matéria "Talher já foi proibido para as mulheres" (ed. de 26/ 10). A colocação "Por que usar garfo e colher se temos as mãos? Com essa argumentação a humanidade ridicularizou os talheres até o século 17" encontra-se incorreta. A palavra "humanidade" está fora de contexto por se basear num ponto de vista eurocêntrico, infelizmente a colocação de nossas escolas. Isso é válido apenas em relação à Europa, e não a todo o planeta. Na China, os talheres que substituíram as mãos, os famosos "pauzinhos" ("kuaizi'), são citados em documentos escritos há 3.000 anos. As colheres chinesas são quase tão velhas quanto o "kuaizi", em contraste com a situação européia citada no texto. O uso do kuaizi forçou os cozinheiros orientais a picar todos os alimentos em porções compatíveis com a manipulação dos "pauzinhos". Isso se deve ao fato de os chineses considerarem pouco civilizado ter facas à mesa (pois são armas) e que as refeições devem ser momentos de descontração, e não de trabalho (picar os alimentos). Trabalhar, só na cozinha! Espero ter podido contribuir com o trabalho tão legal de vocês."
Gilberto Antônio Silva, São Bernardo do Campo, SP

Protesto do professor "O senhor Enzo Perondini Filho de maneira alguma mereceu estar na capa do Equilíbrio de 28/10, muito menos utilizar o título de "personal trainer", pois o mesmo não possui formação acadêmica. Na minha cidade, basta ter um corpo "sarado", nadar bem, ser ex-boleiro, ter o perímetro do braço maior que o do cérebro, pedalar um pouquinho mais forte, ser triatleta amador e ser simpático que você já pode intitular-se "professor de educação física". Precisamos inserir na sociedade atual a importância da prática esportiva orientada por profissionais habilitados em educação física, esportes e lazer. Mais que os R$ 40 mil investidos em quatro anos de curso (faculdade particular), queremos respeito e dignidade. Fica aqui o meu protesto."
Professor André Luis de Oliveira, Limeira, SP



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