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Meditação na gravidez reduz níveis de ansiedade
Um estudo da Unifesp
(Universidade Federal de
São Paulo) mostra que a prática de meditação pode melhorar a qualidade de vida de
gestantes, com a diminuição
da ansiedade e do estresse.
A pesquisa, realizada pelo
obstetra Roberto Cardoso,
avaliou os efeitos físicos e
psíquicos da meditação em
28 gestantes durante o segundo e o terceiro trimestre
de gravidez -13 meditaram.
Foram utilizados questionários específicos para medir níveis de ansiedade, depressão, bem-estar e tensão
antes do início da prática de
meditação, durante a prática
e após dez semanas. Foram
também avaliados parâmetros físicos que comprovam
relaxamento típico da meditação, como redução de tensão muscular e aumento da
temperatura das pontas dos
pés e das mãos.
Depois de dez semanas,
houve diminuição de ansiedade em todas as gestantes.
A redução foi maior entre as
que meditaram, com diminuição de 5,85 pontos contra
4,87 pontos entre aquelas
que não praticaram.
O obstetra observou ainda
que as grávidas que meditaram apresentaram redução
na tensão muscular e aumento maior da temperatura das extremidades corporais, o que também ajuda a
diminuir dores musculares.
De acordo com o pesquisador, a literatura médica
aponta que cerca de 20% das
gestantes apresentam estado
ansioso em algum momento
da gravidez.
RELAXAMENTO Meditação aumenta a temperatura nas
extremidades do corpo, o que ajuda no alívio de dores
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