São Paulo, terça-feira, 12 de julho de 2011
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OTIMISMO E PESSIMISMO NA HISTÓRIA

Grécia Clássica
Para Aristóteles (384-322 a.C.), ao confrontar-se com a realidade é preciso sempre descobrir a beleza por trás dela. Epicuro (341-270 a.C.) dizia que os males que atormentam o espírito humano podem ser vencidos. Segundo ele, cabe a cada um a busca da felicidade

Antiguidade
Santo Agostinho (354-430) acreditava que a esperança, a fé e a boa vontade ajudam a chegar à sabedoria e a Deus. Esperança não era entendida como espera passiva e a fé era descrita como a certeza no que não se vê. Ainda não se falava em otimismo

Idade Moderna
Benedictus Spinoza (1632-1677) escreveu que a esperança guia para a ação, ao contrário do medo -as duas principais forças motivadoras. A palavra otimismo (do latim, optimus -relacionada a ótimo) apareceu mesmo com o alemão Gootfried Leibniz (1646-1716).
Ele acreditava que tudo acontecia para o melhor e que este era o melhor dos mundos possíveis

Iluminismo
Após o terremoto em Lisboa, em 1755, o francês Voltaire (1694-1778) critica o otimismo e a máxima de que "tudo está bem": considera-a um insulto às dores da vida. Em 1759, publica "Cândido ou o Otimismo", contra a visão de Leibniz. Para o suíço Jean Jacques Rousseau (1712-1778), o mundo não pode melhorar e a experiência do passado não ajuda em nada

Idealismo alemão
Para Georg Friedrich Hegel (1770-1831), a história irremediavelmente conduziria a humanidade à felicidade. Immanuel Kant (1724-1804) também defendia a bondade do mundo. Já Arthur Schopenhauer (1788-1860), criticava veementemente Hegel e dizia que este é o pior dos mundos possíveis e nada pode ser feito a respeito

Existencialismo
A certeza da morte perturbava os existencialistas, entre eles o francês Jean Paul Sartre (1905-1980) e o argelino Albert Camus (1913-1960). Sartre dizia que a morte era um absurdo, que retirava o sentido da vida e tornava o pessimismo uma condição humana. A saída era se concentrar em qualquer projeto que desse sentido à vida


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