São Paulo, terça-feira, 13 de setembro de 2011 |
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'Meu tempo não é aquele tempo que passou, meu tempo é hoje'
JULIANA VINES DE SÃO PAULO "Sempre fui alegre e otimista, mesmo com as dificuldades. Já tive épocas mais tristes, sim. Todos temos fases de grama murchinha. Em 82, perdi meu marido e percebi o quanto faz falta uma companhia. Tive que reaprender a ficar sozinha e a procurar a companhia de pessoas, mas sem atrapalhar. Sou feliz. Só posso ser feliz. Tenho apoio da família em todos os sentidos e posso ir aonde eu quero e posso. A maturidade faz com que a gente entenda melhor a vida e aprenda a se comunicar melhor com as pessoas, com mais gentileza. Você se dá conta de que aprende o tempo todo e que nem sempre pode fazer o que quer. Minha saúde é boa, tirando a ferrugem. Muitas dores existem, nem todas têm remédio. Não estou sempre de bom humor, mas a maioria das vezes, sim. A época vai mudando e temos que nos adaptar. Meu tempo não é aquele que passou, meu tempo é hoje, eu tenho o hoje. Tenho planos. Quero estar sempre de bem com a minha família e continuar convivendo com outras pessoas para aprender novos assuntos. Voltei a estudar em 2000. Faço cursos na universidade da terceira idade. As terças e quintas, quando tenho aulas, são esperadas. Estudo direitos da terceira idade, mídias digitais e teatro. Gosto de todas as aulas." Maria Lango, 91 Texto Anterior: Frase Próximo Texto: Testes para medir a 'juventude interior': ciência ou marketing? Índice | Comunicar Erros |
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