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Poucas e boas
Sorvetes ganham microorganismos na USP
Uma pesquisa da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da
USP (Universidade de São
Paulo) utilizou o sorvete para estudar os probióticos
(bactérias com efeitos benéficos à saúde).
O objetivo do estudo foi
encontrar meios e alimentos
alternativos em que esses organismos possam sobreviver, mesmo depois de armazenados por algum tempo.
A pesquisa pode abrir espaço para a chegada de diversos produtos enriquecidos
com probióticos às prateleiras dos supermercados. As
empresas que seguirem por
esse caminho vão precisar de
tecnologia adequada de produção, já que os probióticos
são sensíveis a alguns ambientes, como os de baixas
temperaturas. Além disso,
esses microorganismos produzem ácidos quando fermentados, o que pode alterar
o sabor dos alimentos. Na
pesquisa com os sorvetes, foram escolhidos os sabores
cajá e acerola, frutas com sabores fortes, exatamente para disfarçar o gosto característico dos ácidos.
O que é novidade por aqui
já é muito utilizado em outros países, como o Japão.
Lá, os probióticos são usados
em cereais, queijos e salames. Esses microorganismos
combatem o surgimento de
bactérias, produzem vitaminas no alimento ou já no intestino, auxiliam a digestão
da lactose e ajudam a prevenir infecções.
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