São Paulo, terça-feira, 15 de março de 2011 |
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"Fui 'encoleirada' quando pequena e sobrevivi" LUISA ALCANTARA E SILVA DE SÃO PAULO Orlando, 1988. Eu com seis anos, dois irmãos mais velhos e meus pais. Em um dos parques, abracei a perna de um homem. Olhei para cima: "Hum, não é meu pai". Olhei para o lado: "Cadê meu pai?". E então: "Perdi meu pai". Mas, não, minha família estava por perto. Para que eu não me perdesse mesmo, minha mãe comprou a tal coleira, que ligava a minha calça à dela. Uma tia que viajava com a gente achou aquilo "absurdo", contou a minha mãe. Mas ela disse que não estava nem aí, porque ficava mais tranquila. Não me lembro de me sentir mal. O que é uma coleira para uma criança enlouquecida em Orlando? Hoje, mesmo não sendo mãe, entendo as que se valem do acessório. Se reduz a preocupação, por que não? Texto Anterior: Coleira nelas? Próximo Texto: Neuro - Suzana Herculano-Houzel: Glúten e enxaqueca Índice | Comunicar Erros |
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