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São Paulo, quinta-feira, 17 de abril de 2003
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Sem açúcar
"Tenho 29 anos, 1,70 m e 59 kg. Mesmo não sendo diabética, posso substituir o açúcar pelo adoçante?"
Idalba de Souza, São Paulo, SP

Os adoçantes são substâncias bastante seguras, diz o cardiologista e doutor em nefrologia José Luiz Santello, do hospital Santa Rita (SP), podendo ser usados pela maioria das pessoas. Além disso, não são indicados só para quem quer emagrecer e para diabéticos. "A substituição é recomendada também para pacientes com triglicérides elevados ou que apresentam hipoglicemia."


Pró-hormônios
"Treino musculação três vezes por semana para ganhar massa muscular, e me recomendaram tomar um suplemento com pró-hormônios. Esse suplemento pode prejudicar minha saúde?"
A. S., via e-mail

Os suplementos são perigosos se tomados sem critério. "Principalmente aqueles que contêm hormônios e pró-hormônios", alerta o médico Marcelo Baboghluian, especialista em medicina do esporte. O consumo desse tipo de suplemento pode provocar problemas graves, como diabetes e até câncer. Para ganhar massa muscular, recomenda-se adotar uma dieta balanceada e "periodizar" o treinamento, adequando-o ao organismo e ao objetivo do praticante. De acordo com Baboghluian, esse processo é mais demorado, mas oferece resultados duradouros e de qualidade.


Incontinência urinária
"Tenho uma tia com 62 anos, diabética, que tem incontinência urinária severa decorrente de um derrame. Os médicos disseram não ser possível fazer nada: por causa do diabetes, ela não suportaria uma cirurgia. Não existe nada para resolver esse problema?"
Virginia Laporta, Guarulhos, SP

"O diabetes raramente impossibilita a realização de uma cirurgia", afirma o urologista José Alaôr Figueiredo, do hospital São Luiz (SP). O tratamento da perda involuntária de urina pode ser feito com medicamentos ou intervenção cirúrgica, dependendo da causa. A chamada incontinência urinária por esforço, por exemplo, é tratada com cirurgia. Já o tratamento da perda de urina decorrente da hiperatividade da bexiga é realizado com remédios. Figueiredo recomenda que se consulte um especialista, que irá avaliar e diagnosticar a real causa da incontinência e prescrever o tratamento mais adequado.


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