São Paulo, quinta-feira, 17 de abril de 2008 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
MUITO ALÉM DA BALANÇA Conheça os métodos mais comuns para avaliar a obesidade IMC (índice de massa corporal) Indica, de forma prática e barata, a relação entre o peso e a altura, mas pode ser impreciso, pois não diferencia gordura e massa muscular. Para calculá-lo, basta dividir o peso pela altura ao quadrado Resultado: Até 18,4 Magro De 18,5 a 24,9 Normal De 25 a 29,9 Excesso de peso De 30 a 34,9 Obesidade grau 1 De 35 a 39,9 Obesidade grau 2 40 ou maior Obesidade grau 3 Circunferência abdominal Medição do abdômen com uma fita métrica para identificar a gordura abdominal. É um método prático e barato, mas também enfrenta críticas, pois a medida adequada varia de acordo com a etnia 80 cm é o valor-limite para a circunferência abdominal em mulheres, no Brasil 90 cm é o limite para homens no país. Não há um estudo populacional que corrobore esses dados Ultra-sonografia Adotado rotineiramente em laboratórios, tem sua precisão diminuída quando o paciente é muito pesado. Mede a gordura subcutânea (que recobre todo o corpo), a visceral (que envolve órgãos como o coração) e a hepática, que, em excesso, pode levar à cirrose Ressonância magnética e tomografia computadorizada Esses dois métodos são mais precisos do que o ultra-som, mas também são mais caros. Além disso, a ressonância é considerada muito complexa e demorada. Geralmente, só são capazes de avaliar a gordura corporal de pessoas com até 140 kg Dobra cutânea Esse tipo de medição é feito com um aparelho chamado plicômetro ou adipômetro, que mede o índice de gordura subcutânea. Tem uma boa precisão em pessoas com peso adequado, mas, em obesos, o resultado pode ser falho, pois eles têm muita gordura visceral Bioimpedância Utilizado em diversas academias de ginástica, o aparelho calcula o percentual de gordura de forma barata. Entretanto, esse exame deve ser realizado com cuidado, pois fatores como a prática de exercícios logo antes da medição podem afetar o resultado Fontes: ANA DÂMASO, pesquisadora da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo); THOMAS SZEGÖ, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica no Estado de São Paulo Texto Anterior: Quando o peso engana Próximo Texto: Espelho, espelho meu Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |