São Paulo, quinta-feira, 17 de julho de 2008
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ENVELHECIMENTO

100 dicas para quem vai viver mais

20 especialistas falam sobre sexo, exercícios, alimentação, sono, quedas, audição, residenciais e produtos adaptados

Andrejs Pidjass/Shutterstock


AMARÍLIS LAGE
DA REPORTAGEM LOCAL

E stamos vivendo mais, e essa mudança terá reflexos nas três gerações: passaremos mais tempo com nossos filhos e também com nossos pais.
A expectativa de vida do brasileiro, que era de 66,6 anos em 1990, passou a 72,5 no ano passado e deve chegar a 80 em 2040, segundo projeção do IBGE. Já são no país 18 milhões de pessoas com mais de 60 anos -um idoso em cada dez brasileiros. E, seguindo a tendência mundial, essa proporção deve chegar a um em cada cinco em 2050; nos países desenvolvidos, a relação deverá ser de um para três.
"Estamos vivendo mais e envelhecendo melhor", afirma Wilson Jacob Filho, diretor do Serviço de Geriatria do Hospital das Clínicas (SP) e colunista da Folha. "Envelhecer melhor" significa encarar as alterações biológicas decorrentes da idade e evitar que elas levem necessariamente a um comprometimento funcional.
Mais longeva e mais saudável, grande parte da geração que está agora na terceira idade passa longe da definição de dependente, frágil e lenta, que sempre acompanhou os mais velhos. Ainda assim, é preciso lidar com dificuldades de memória, audição e sono, entre outras. E estar atento a detalhes em casa que podem, por exemplo, favorecer uma queda que será diretamente responsável pela deterioração da saúde.
Por outro lado, o excesso de zelo pode dar a impressão ao idoso de que ele não é mais capaz ou útil socialmente e levar a quadros de depressão.
Algumas medidas buscam o equilíbrio entre os dois pontos e ajudam a superar essas limitações físicas e melhorar a qualidade de vida e a autonomia. Nas próximas páginas, 20 especialistas dão 100 dicas sobre vários assuntos, de exercícios a sono, passando por memória, sexo e viagens.
Aqui, fica o reforço na sugestão "número zero": o apoio é bem-vindo, mas eles não querem, nem precisam, ser superprotegidos.


Colaborou JULLIANE SILVEIRA, da Reportagem Local


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