São Paulo, quinta-feira, 19 de outubro de 2000
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Qualidade do vestibulando "Li a reportagem sobre a qualidade de vida dos vestibulandos (ed. de 28/9) e concordo até certo ponto. Não basta olhar o lado físico do vestibulando. Onde fica o lado social da questão? Moro na periferia, acordo às 5h20 para trabalhar no centro de SP. Estudo próximo do serviço, então me dirijo a pé até o cursinho. Vou terminar meu dia à 0h30, quando vou dormir (isso se o metrô não atrasar), exausto de tanto trabalhar e estudar. Consegui ler exatamente 30 livros para os três vestibulares que pretendo prestar. Sabe quando li esses livros? Em todos os dias da semana, desde o início do ano, indo e vindo nas conduções, mesmo estando de pé com o ônibus lotado e o trem também, nas filas de banco e em todo e qualquer instante em que podia desviar minha atenção, menos no serviço. Enquanto não mudarmos o sistema em que vivemos, não serão resolvidos problemas simples como a questão do dia D. Esse famigerado dia começa muito antes de pensarmos em profissão. Começa no dia em que o jovem, precisando de dinheiro dentro de casa, passa a estudar no período noturno em "ótimas escolas" oferecidas pelo Estado. Gostaria que um dia pudessem elaborar uma reportagem mostrando uma outra realidade dos jovens que enfrentam vestibular: a realidade do pobre de dinheiro, mas rico de dedicação e de sonhos."
Fransergio Perini de Oliveira, 21, São Paulo, SP

Pão sem glúten "Vocês publicaram uma nota sobre o pão sem glúten e forneceram um telefone para que pessoas alérgicas ao glúten pudessem fazer contato. Solicito esse número."
Maria do Carmo Pereira, Belo Horizonte, MG

Resposta O telefone da Unesp de Botucatu, onde foi desenvolvido o pão de mandioca, para quem tem intolerância ao glúten, é 0/xx/14/6821-9050.



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