|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Juntos, exames detectam problemas cardíacos
Para detectar sinais precoces de problemas no coração
que podem representar risco
de vida a jovens atletas, programas de rastreamento devem incluir dois exames de
diagnóstico, não apenas um
deles, sugere uma pesquisa da
Johns Hopkins University,
nos Estados Unidos.
A morte súbita decorrente
de perturbações no ritmo cardíaco é responsável por milhares de mortes em pessoas
jovens, incluindo atletas com
tendências a desenvolver um
coração maior do que o normal. Na segunda-feira passada, o atacante mexicano Antonio De Nigris morreu na Grécia depois de um mal estar,
que a imprensa local atribuiu
a uma parada cardíaca.
Nesse estudo, apresentado
no congresso da American
Heart Association, pesquisadores analisaram dados de
134 atletas que cursavam o
equivalente ao ensino médio
em Maryland, em 2008, em
busca de anomalias cardíacas
que pudessem representar
uma ameaça à vida, como cardiomiopatias hipertróficas.
Além de uma avaliação clínica, os atletas foram submetidos a um ecocardiograma
(um ultrassom cardíaco) para
medir o tamanho do coração e
a função de bombeamento do
sangue e para checar eventuais válvulas cardíacas defeituosas, e a um eletrocardiograma, para avaliar os ritmos
elétricos do coração.
Não foi descoberto em nenhum dos estudantes defeitos
potencialmente fatais, mas 36
deles tiveram resultados
anormais nos exames.
Entre as anomalias, 22 foram encontradas pelo eletro e
nove, pelo ecocardiograma.
Os problemas mais comuns
estavam relacionados à pressão arterial, que apresentava-se, na maior parte das vezes,
mais alta do que o esperado.
Alguns atletas tinham, ao contrário, pressão que é considerada abaixo do ideal.
CORAÇÃO Cada um dos atletas foi submetido a um
ecocardiograma e a um eletrocardiograma
Texto Anterior: Poucas e boas Próximo Texto: Rosely Sayão: Tempo presente Índice
|