São Paulo, quinta-feira, 19 de novembro de 2009
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Juntos, exames detectam problemas cardíacos

Para detectar sinais precoces de problemas no coração que podem representar risco de vida a jovens atletas, programas de rastreamento devem incluir dois exames de diagnóstico, não apenas um deles, sugere uma pesquisa da Johns Hopkins University, nos Estados Unidos.
A morte súbita decorrente de perturbações no ritmo cardíaco é responsável por milhares de mortes em pessoas jovens, incluindo atletas com tendências a desenvolver um coração maior do que o normal. Na segunda-feira passada, o atacante mexicano Antonio De Nigris morreu na Grécia depois de um mal estar, que a imprensa local atribuiu a uma parada cardíaca.
Nesse estudo, apresentado no congresso da American Heart Association, pesquisadores analisaram dados de 134 atletas que cursavam o equivalente ao ensino médio em Maryland, em 2008, em busca de anomalias cardíacas que pudessem representar uma ameaça à vida, como cardiomiopatias hipertróficas.
Além de uma avaliação clínica, os atletas foram submetidos a um ecocardiograma (um ultrassom cardíaco) para medir o tamanho do coração e a função de bombeamento do sangue e para checar eventuais válvulas cardíacas defeituosas, e a um eletrocardiograma, para avaliar os ritmos elétricos do coração.
Não foi descoberto em nenhum dos estudantes defeitos potencialmente fatais, mas 36 deles tiveram resultados anormais nos exames.
Entre as anomalias, 22 foram encontradas pelo eletro e nove, pelo ecocardiograma.
Os problemas mais comuns estavam relacionados à pressão arterial, que apresentava-se, na maior parte das vezes, mais alta do que o esperado. Alguns atletas tinham, ao contrário, pressão que é considerada abaixo do ideal.

CORAÇÃO
Cada um dos atletas foi submetido a um ecocardiograma e a um eletrocardiograma


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