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Poucas e boas
Tempo passado na UTI neonatal pode afetar audição
Prematuros que permanecem na UTI neonatal por
mais de 48 horas correm
mais risco de apresentar deficiência auditiva. A informação foi detectada em uma
pesquisa desenvolvida pela
Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) com 382 recém-nascidos prematuros.
Os resultados mostraram a
influência de vários fatores
que levam à perda auditiva.
Os pesquisadores concluíram que a maior prevalência
do problema está associada
ao tempo de permanência na
UTI, ao uso de ventilação
mecânica -necessária para
grande parte dos recém-nascidos de alto risco-, à ocorrência de convulsões e a antecedentes familiares.
Os dados recolhidos também registraram, entre 2000
e 2003, a diminuição da
ocorrência de fatores de risco relacionados a infecções
congênitas, hemorragias periintraventriculares e casos
de malformação.
Muitas vezes, o recém-nascido não apresenta imediatamente a perda auditiva,
mas pode haver o aparecimento tardio do problema.
Por isso, é importante determinar a presença dos indicadores para que, durante o
seu desenvolvimento, a
criança receba acompanhamento adequado.
Segundo o Comitê Brasileiro de Perdas Auditivas na
Infância, bebês que apresentam mais de um indicador de
risco precisam passar por
uma avaliação auditiva a cada seis meses, pelo menos,
até os três anos de idade.
O risco dos óculos escuros piratas
Uma pesquisa do Instituto
Ipsos e da Fecomércio-RJ (Federação de Comércio do Estado
do Rio de Janeiro) mostra que o
consumo de óculos escuros (foto) piratas passou de 6% em
2006 para 10% em 2007. Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto
Penido Burnier, de Campinas
(SP), a falta de proteção solar
nesses produtos pode levar a
problemas como fotoceratite
(inflamação da córnea) e pterígio (espessamento da conjuntiva), além de aumentar em 60%
o risco de catarata.
Site informa sobre mudanças climáticas
No Brasil, a destruição de florestas é responsável por 75% das
emissões de gases de efeito estufa. Para abrir um canal de debates
sobre o tema, a Ong Ipam (Instituto de Pesquisas Ambientais da
Amazônia) criou o site www.climaedesmatamento.org.br, com
áreas interativas, acesso à bibliografia, dados, respostas a perguntas freqüentes e notícias.
Magreza natural e osteoporose
Mulheres com magreza
constitucional (não relacionada à anorexia) menstruam normalmente e não apresentam alterações metabólicas ou hormonais. Porém, correm mais
risco de ter osteoporose, sugere
um estudo francês. Segundo os
pesquisadores, do centro hospitalar universitário de Saint
Etienne, a densidade óssea das
naturalmente muito magras é
similar à das que sofrem de
anorexia nervosa e significantemente menor do que a de
mulheres com peso normal.
Campanha contra o fumo em ambientes fechados
A Aliança de Controle do Tabagismo,
que acaba de lançar uma campanha contra o fumo em ambientes fechados (foto),
oferece no seu site (www.actbr.org.br)
material sobre o tabagismo passivo e a legislação brasileira referente ao tema.
Automedicação em crianças e jovens
De acordo com um estudo
realizado nas cidades de Limeira e Piracicaba (SP) por uma
equipe da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), a prevalência de automedicação em crianças e adolescentes com até 18 anos atinge
56,6%. Os grupos de medicamentos mais utilizados sem
orientação médica foram o de
analgésicos/antipiréticos e o de
antiinflamatórios não hormonais (52,9%). Maior risco de automedicação foi observado na
faixa etária entre sete e 18 anos.
Voluntários com artrite e lúpus
O Hospital Abreu Sodré, de
São Paulo, procura candidatos
para estudo de novos tratamentos de artrite e lúpus. Qualquer pessoa que apresente os
sintomas pode se candidatar.
Informações: 0/xx/11/5576-0777,
de segunda a sexta-feira, entre as 8h
e as 10h.
Doações para crianças deficientes
Quem quiser contribuir com
a AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente)
pode direcionar parte do imposto de renda ao Fundo Pró-Infância da entidade. O doador
recebe de volta 100% do valor
destinado ao Fundo e contribui
para tratamentos, compras de
cadeiras de rodas, cirurgias etc.
O atendimento na AACD é gratuito para 96% das crianças.
Informações: www.aacd.org.br
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