São Paulo, quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
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Poucas e boas

Tempo passado na UTI neonatal pode afetar audição

Prematuros que permanecem na UTI neonatal por mais de 48 horas correm mais risco de apresentar deficiência auditiva. A informação foi detectada em uma pesquisa desenvolvida pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) com 382 recém-nascidos prematuros. Os resultados mostraram a influência de vários fatores que levam à perda auditiva.
Os pesquisadores concluíram que a maior prevalência do problema está associada ao tempo de permanência na UTI, ao uso de ventilação mecânica -necessária para grande parte dos recém-nascidos de alto risco-, à ocorrência de convulsões e a antecedentes familiares.
Os dados recolhidos também registraram, entre 2000 e 2003, a diminuição da ocorrência de fatores de risco relacionados a infecções congênitas, hemorragias periintraventriculares e casos de malformação.
Muitas vezes, o recém-nascido não apresenta imediatamente a perda auditiva, mas pode haver o aparecimento tardio do problema. Por isso, é importante determinar a presença dos indicadores para que, durante o seu desenvolvimento, a criança receba acompanhamento adequado.
Segundo o Comitê Brasileiro de Perdas Auditivas na Infância, bebês que apresentam mais de um indicador de risco precisam passar por uma avaliação auditiva a cada seis meses, pelo menos, até os três anos de idade.

O risco dos óculos escuros piratas
Uma pesquisa do Instituto Ipsos e da Fecomércio-RJ (Federação de Comércio do Estado do Rio de Janeiro) mostra que o consumo de óculos escuros (foto) piratas passou de 6% em 2006 para 10% em 2007. Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier, de Campinas (SP), a falta de proteção solar nesses produtos pode levar a problemas como fotoceratite (inflamação da córnea) e pterígio (espessamento da conjuntiva), além de aumentar em 60% o risco de catarata.
Site informa sobre mudanças climáticas
No Brasil, a destruição de florestas é responsável por 75% das emissões de gases de efeito estufa. Para abrir um canal de debates sobre o tema, a Ong Ipam (Instituto de Pesquisas Ambientais da Amazônia) criou o site www.climaedesmatamento.org.br, com áreas interativas, acesso à bibliografia, dados, respostas a perguntas freqüentes e notícias.

Magreza natural e osteoporose
Mulheres com magreza constitucional (não relacionada à anorexia) menstruam normalmente e não apresentam alterações metabólicas ou hormonais. Porém, correm mais risco de ter osteoporose, sugere um estudo francês. Segundo os pesquisadores, do centro hospitalar universitário de Saint Etienne, a densidade óssea das naturalmente muito magras é similar à das que sofrem de anorexia nervosa e significantemente menor do que a de mulheres com peso normal.

Campanha contra o fumo em ambientes fechados
A Aliança de Controle do Tabagismo, que acaba de lançar uma campanha contra o fumo em ambientes fechados (foto), oferece no seu site (www.actbr.org.br) material sobre o tabagismo passivo e a legislação brasileira referente ao tema.

Automedicação em crianças e jovens
De acordo com um estudo realizado nas cidades de Limeira e Piracicaba (SP) por uma equipe da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), a prevalência de automedicação em crianças e adolescentes com até 18 anos atinge 56,6%. Os grupos de medicamentos mais utilizados sem orientação médica foram o de analgésicos/antipiréticos e o de antiinflamatórios não hormonais (52,9%). Maior risco de automedicação foi observado na faixa etária entre sete e 18 anos.

Voluntários com artrite e lúpus
O Hospital Abreu Sodré, de São Paulo, procura candidatos para estudo de novos tratamentos de artrite e lúpus. Qualquer pessoa que apresente os sintomas pode se candidatar. Informações: 0/xx/11/5576-0777, de segunda a sexta-feira, entre as 8h e as 10h.

Doações para crianças deficientes
Quem quiser contribuir com a AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente) pode direcionar parte do imposto de renda ao Fundo Pró-Infância da entidade. O doador recebe de volta 100% do valor destinado ao Fundo e contribui para tratamentos, compras de cadeiras de rodas, cirurgias etc. O atendimento na AACD é gratuito para 96% das crianças.
Informações: www.aacd.org.br


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