São Paulo, quinta-feira, 21 de junho de 2001
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Na guerra era mais tranquilo

Às 16h de uma bela tarde ensolarada de quinta-feira, o aposentado Ary de Lima, 71, ouvia tranquilamente dois repentistas que se apresentavam nos corredores do Sesc Pompéia, em São Paulo. Passar o tempo longe de casa foi a solução encontrada pelo ex-policial, que mora no centro de São Paulo. "É uma forma de não abusar dos aparelhos eletrônicos e da luz em casa. O tempo do banho já foi reduzido ao máximo", diz ele.
Apesar de ter presenciado o blecaute durante a guerra, Ary conta que, naquela época, era tudo tranquilo. "Sabíamos o horário em que a luz voltaria. Além disso, as ruas não eram tão violentas como hoje, e podíamos ficar conversando nas calçadas até a luz voltar", lembra.
Como mora em prédio, ele diz brincando que, em uma emergência, vai ter de pular pela janela.


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