São Paulo, terça-feira, 22 de fevereiro de 2011 |
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Terapia do gelo também tem usos estéticos MARIANA VERSOLATO DE SÃO PAULO No Brasil, não há nenhuma câmara de resfriamento como a da Inglaterra. Mas fisioterapeutas e dermatologistas daqui têm usado a crioterapia tanto para tratar lesões quanto para eliminar gordurinhas. Para reduzir alguns números no manequim, enfaixa-se o corpo depois de banhá-lo com loção gelada à base de cânfora, álcool e menta, segundo a professora de fisioterapia da Universidade Metodista de Piracicaba Maria Silvia Campos, que estuda a crioterapia. A técnica, diz ela, libera adrenalina, estimula o metabolismo do corpo e aumenta o gasto calórico. Deve chegar ao Brasil nos próximos meses um aparelho lançado há um ano nos EUA, que também usa o frio para fins estéticos. O "CoolSculpting" resfria a pele em torno de zero grau e promete quebrar as células de gordura, que depois são metabolizadas. O aparelho foi aprovado pelo FDA em setembro de 2010 e, segundo o dermatologista Jardis Volpe, membro da Academia Americana de Dermatologia, deve chegar ao Brasil em breve. Assim como o enfaixamento, ele é indicado para pessoas com peso normal ou leve sobrepeso. Para o tratamento de lesões, a novidade é uma máquina que faz compressas na área lesionada em baixas temperaturas, segundo o fisioterapeuta Mauricio Garcia, do Instituto Cohen de Ortopedia, Reabilitação e Medicina do Esporte. A terapia se soma a sprays e imersões em gelo, que reduzem dor e inchaço. Mas todos seguem a mesma ideia da compressa de gelo, um anti-inflamatório natural e o mais clássico dos tratamentos gelados. "Podem inventar o que quiserem, mas crioterapia é uma só", diz Garcia. Texto Anterior: É fria Próximo Texto: Tratamento de picolé Índice | Comunicar Erros |
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