São Paulo, quinta-feira, 24 de janeiro de 2002
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Dica de ex-roedora "Aos três anos de idade, roia todas as minhas unhas até machucar a carne, e minha mãe adotou um jeitinho para acabar logo com essa mania. Gostaria de compartilhar esse jeitinho com todos os onicofágicos, para que possam incluí-lo entre os dribles indicados na reportagem "Roer unhas pode ser um transtorno" (ed. de 10/1): colocar pimenta-malagueta ou qualquer outra bem ardida em todas as unhas por um período de um mês. E, lógico, associar esse drible à procura de um bom psicólogo para tratar da ansiedade e procurar praticar alguma atividade física prazerosa, de esporte a aulas de teatro ou expressão corporal. Comigo deu certo: tenho 30 anos e nunca mais roí minhas unhas, nem mesmo nos momentos mais críticos da vida."
Andrea Moreira Sacay, São Paulo, SP

Liberdade e aborto "Fiquei espantado com a facilidade com que Gustavo Ioschpe (ed. de 10/1) defendeu o aborto no artigo "Mamando nas tetas do Estado': "Já é lamentável que vivamos em um país onde a mulher não pode nem mesmo decidir se vai ter o filho que carrega no útero". Ioschpe, mestrando em Yale e profundo conhecedor dos princípios que norteiam os sistemas jurídicos mundiais, evoca a liberdade individual como premissa básica e direito supremo. Tão supremo que pode ser utilizado pelas mães para, a seu bel-prazer, matarem seus próprios filhos. Ele deveria, na verdade, fazer mestrado na China e defender uma dissertação sobre a utilização de seus métodos de controle de natalidade e de seu aproveitamento no programa de desenvolvimento econômico chinês."
Bruno Amaro Lacerda, via e-mail



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