São Paulo, quinta-feira, 24 de agosto de 2000
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Os opostos se atraem

Jovens e velhos têm mais características em comum do que se pensa. Enquanto os primeiros ainda testam o mundo, os idosos já deixaram muita coisa para trás.
Pensando na possibilidade de aproximação dos grupos, a psicóloga Sonia Fortuna, mestre em gerontologia pela Unicamp, desenvolveu todo um trabalho de pesquisa.
"A relação com os netos é sempre mais próxima do que o envolvimento entre filhos e pais. Existe uma troca de gerações. O que acontece é que tanto idosos como jovens passam por mudanças, desordens e desequilíbrio. É engraçado, mas o que o adolescente ainda não pode fazer o idoso não pode mais", diz a psicóloga.
O estudante de administração Leonardo Novaes, 20, é o mais próximo das avós de sua família. Uma delas tem Alzheimer, a outra é superativa. "Quando tinha 15 anos, percebi que elas já não me ouviam como antes e se tornaram repetitivas. No começo, não tinha paciência", diz o estudante, que visita as duas avós quase todos os dias.


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